sábado, 28 de setembro de 2013

73 anos sem Walter Benjamin


Por Camila Petroni*

"Quando Walter Benjamin se matou, aos 48 anos, em [27 de] setembro de 1940, fugindo da polícia francesa do regime de Vichy (pró-Hitler) e barrado na fronteira com a Espanha pela polícia franquista, vivia exilado e desempregado em Paris. Sem jamais ter conseguido um posto de professor na universidade, mantinha-se como crítico literário, com um pequeno auxílio do Instituto de Pesquisa Social, embrião da escola de Frankfurt.

Fonte da Imagem: Site Artecontexto
Havia publicado poucos livros, alguns artigos, várias resenhas, mas as portas se fechavam cada vez mais para ele em razão de sua origem judaica alemã. Era conhecido num pequeno círculo de amigos, em sua maioria escritores que fugiram do nazismo: Brecht, Adorno, Scholem, e, em Paris, também Bataille e Klossovski.

Quando, em compensação, Benjamin caiu em domínio público, 70 anos mais tarde, sua fama não cessava de crescer. Por mais justificado que seja, tal fenômeno deve nos deixar desconfiados. Teria Benjamin se transformado em mais um "bem cultural", um "Kulturgut", isto é, uma mercadoria cultural, cujo valor de fetiche ele não se cansou de denunciar?"

Trecho de artigo de Jeanne Marie Gagnebin, intitulado "Walter Benjamin na era da reprodutibilidade técnica", publicado em 2012 (para acessar, é preciso fazer um rápido cadastro): http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1164782-walter-benjamin-na-era-da-reprodutibilidade-tecnica.shtml

sábado, 21 de setembro de 2013

Documentário: Relembrando 1929 - O Ano da Queda da Bolsa de Nova Iorque



Documentário que retrata o processo de crise internacional iniciado em 1929 com a quebra da Bolsa de Nova Iorque, trazendo sérios efeitos econômicos, sociais e políticos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Raul Seixas O Inicio, O Fim e O Meio


Documentário sobre vida e obra do maior ícone do rock brasileiro, desvendando suas diversas facetas, suas parcerias com Paulo Coelho, seus casamentos e seus fãs, que ele continua a mobilizar 20 anos depois de sua morte.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Documentário As Consequências da Revolução Industrial

2 de setembro de 1961 - Instituído o regime parlamentarista no Brasil


Por: Thiago Jansen


Foi aprovada na Câmara dos Deputados, em primeira discussão, por 234 votos contra 59, e, em segunda discussão, por 233 votos contra 55, a ementa constitucional que instituiu um regime parlamentar no Brasil semelhante ao vigente na República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental), cujos dispositivos visavam impedir a queda sucessiva de gabinetes e limitar a casos muito específicos o poder do Presidente da República de dissolver a Câmara dos Deputados.

A ementa constitucional aprovada provocou algumas mudanças na Magna Carta brasileira. Dentre elas, destacam-se: o Poder Executivo passava a ser exercido pelo Presidente da República em conjunto com o Conselho de Ministros; o Presidente da República seria eleito pelo Congresso Nacional por maioria absoluta de votos e exerceria o cargo por cinco anos; todos os atos do Presidente da República deveriam obrigatoriamente ser referendados pelo Primeiro Ministro e pelo Ministro competente; criava-se a figura do Primeiro Ministro, a quem competeria, entre outras atribuições, a iniciativa de propor os projetos de lei do Governo, orientar a política externa, exercer o poder regulamentar, e decretar e executar a intervenção federal.

Tancredo Neves seria o primeiro a assumir o cargo de primeiro-ministro do Brasil, em 7 de setembro de 1961. A ele seguiriam no cargo Francisco Brochado e Hermes Lima, em 1962.

O Parlamentarismo no Brasil
O Parlamentarismo é o sistema de governo que atribui à Câmara dos Deputados e ao Senado o controle efetivo da política interna e externa do país, através do poder de aprovar ou desaprovar a indicação do Primeiro-Ministro e do Conselho de Ministros, ou de derrubá-los quando não mais concordar com suas diretrizes. Esta foi a segunda instituição do parlamentarismo no país - a primeira ocorreu durante o Império - e foi resultado de um acordo político para garantir a posse de João Goulart na Presidência da República após a renúncia do presidente Jânio Quadros. O sistema duraria cerca de dois anos no Brasil e seria extinto em janeiro de 1963, através de um plebiscito.

Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil. Disponível em:  http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=15256

Link Relacionado:

2 de setembro de 1988 - É aprovada a nova Constituição - replicado no Blog Falando de História em 02 de setembro de 2011

domingo, 1 de setembro de 2013

1 de setembro de 1939 - Começa a Segunda Guerra Mundial

Por: Thiago Jansen


Há exatos 70 anos a Alemanha de Hitler invadia a Polônia com os objetivos de reaver os territórios alemães perdidos ao final da Primeira Guerra Mundial, e dar início ao plano do Fuhrer de estabelecer uma "nova ordem" na Europa, baseada no princípio da superioridade germânica. Começava assim a Segunda Guerra Mundial, um conflito de escala mundial que confrontou os Aliados - cujas principais forças foram a União Soviética, os Estados Unidos e o Império Britânico - e as forças do Eixo - liderados pela Alemanha, a Itália e o Japão. A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito militar da História, durou seis anos, envolveu 72 nações e provocou a morte de mais de 50 milhões de pessoas.

As hostilidades começaram quando o cruzador alemão Hehleswigh-Holstein, que estava ancorado no porto de Dantzig, abriu fogo contra o depósito de munições polonês de Westerplatte. Horas depois, utilizando a tática da Guerra Relâmpago (Blitzkrieg), os Grupos de Exércitos Norte e Sul da Alemanha, com tropas blinadadas e mecanizadas, iniciaram a invasão por terra, enquanto aviões da esquadra alemã bombardeavam as cidades polonesas de Kattowitz, Cracovia, Grodnow e Wasterplatte, destruindo instalações militares. A justificativa para a invasão alemã foi um suposto ataque polonês a uma estação de rádio alemã, o que mais tarde ficou provado que não aconteceu.

Nove dias depois as tropas alemães iniciavam os ataques à Varsóvia, capital do país. No entanto, o Império Britânico e a França não esperariam tanto: em 2 de agosto de 1939, um dia após a invasão alemã, os dois países declararam guerra à Alemanha.

Disponível em: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=15255

Série Pensadores: José Saramago