sábado, 9 de março de 2013

Nota aberta ao público sobre os rumos do Falando de História



Prezado publico,
Nestes anos que estou a frente do Falando de História, posso afirmar que é o momento de maior desafio. Digo isso, pois a Ação Falando de História acaba de ser desfeita. O grupo que comandava as plataformas (portal, blog, contas em redes sociais) acaba temporariamente de se desfazer, por uma série de fatores internos, que por respeito aos demais aqui não exporei.
Esta decisão tem sido muito dura e talvez é um marco de um recomeço. Neste momento, me valho das palavras de  Carlos Drummond de Andrade:
RECOMEÇARNão importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…
Chorou muito?
foi limpeza da alma…
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…
Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…
Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar? ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim
trazemos prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos…
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes…
fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de
cinema, bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…
” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura.”
            Carlos Drummond de Andrade.
Portanto comunico a todos  que o Portal e Blog Falando de História ficará sob minha inteira responsabilidade. Aos companheiros de então, agradeço de maneira franca e honesta, o apoio a mim dado ao longo destes anos.
Agora é hora de recomeçar. Eu Noé Gomes terei  que recomeçar, sozinho novamente, mas nunca sem a vontade de fazer o melhor pela História.
Comunico que os serviços de consultoria estão suspensos por hora. E qualquer dúvida basta entrar em contato com o email: contato@falandodehistoria.com,br
Por fim, informo a quem possa interessar que a Rádio Falando de História estará fora do ar, já que é um projeto da colega Rossana. E a Revista Falando de História estará sob a responsabilidade de Rodrigo Pinnow que poderá usar este nome ou outra denominação que lhe for conveniente.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

Por: Paula Nadal

Funcionárias do Instituto de Resseguros do Brasil, primeira empresa no
Brasil a ter uma creche para filhos das funcionárias.
Foto: Divulgação Revista Nova Escola
As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento. 


Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período. 



O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.



Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações. 



Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.



Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.



"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinhas.



No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Quer saber mais?
CIM - Centro de Informação da Mulher. (11) 3151-3660
Bibliografia

As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular, tel. (11) 3105-9500, 15 reais

Homenagem ao Dia da Mulher


quarta-feira, 6 de março de 2013

Indicações Bibliográficas sobre História do Brasil


A Primeira Missa no Brasil (Porto Seguro-Bahia, 1500)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASBAUM, Leôncio. História sincera da República. De 1889 a 1930. 5. ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1986.
CARONE, Edgard. A República Velha. I. Instituições e classe sociais (1889-1930).4.ed. São Paulo: Difel, 1978.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.
___________.A formação das almas. O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Cia.das Letras, 1990.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar & botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro na belle époque. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2001.
DECCA, Edgar de. 1930: o silêncio dos vencidos. 5ª ed. São Paulo, Brasiliense
DRUMMOND, José A. O movimento tenentista. A intervenção política dos oficiais jovens (1922-1935). Rio de Janeiro: Graal, 1986.
FAUSTO, Boris. A revolução de 1930. Historiografia e história. 6. ed. São Paulo:Brasiliense, 1979.
___________.História do Brasil. São Paulo: USP, 1995.
GOMES, Ângela de Castro. Burguesia e trabalho. Política e legislação social no Brasil 1917-1937. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
HARDMAN, Francisco Foot. Nem pátria, nem patrão. (Vida operária e cultura anarquista no Brasil). 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
SAES, Décio. Classe média e sistema político no Brasil. São Paulo: T. A, Queiroz, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Martha. O império do divino. Festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro;São Paulo: Nova Fronteira/FAPESP, 1999.
ALBUQUERQUE, Manoel. Pequena história da formação social brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
ANDRADE, Manoel Correia de. A Revolução de 30. Da República Velha ao Estado Novo. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
Fonte: Deparamento de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Mensagem de agradecimento