quinta-feira, 30 de junho de 2011

A visita de João Paulo II à Porto Alegre em 1980 em fotos

à
O Papa João Paulo II usando o chapéu de gaúcho na sua visita à Porto Alegre
Foto de Antonio Carlos Mafalda
Esta e outras fotos podem ser acessadas no site do Jornal Zero Hora, em: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/index.jspx?uf=1&local=1&action=galeriaPlayer&groupid=394&galeriaid=26891&section=Fotos

A visita de João Paulo II ao Brasil em 1980

Por: Lucyanne Mano
Poucos dias após a beatificação oficial de José de Anchieta pelo Vaticano, pela primeira vez, um Papa visitava o país. Durante 12 dias João Paulo II percorreu as cidades de Brasília; Belo Horizonte; Rio de Janeiro; São Paulo; Aparecida do Norte; Porto Alegre; Curitiba; Manaus; Recife; Salvador; Belém; Teresina e Fortaleza.
08 de julho Curitiba, 1980  - Acervo Jornal do Brasil
Foto de: Ronaldo Theobald
08 de julho Curitiba, 1980  - Acervo Jornal do Brasil
Foto de: Ronaldo Theobald
Aparecida do Norte (SP) em 04 de julho de 1980.
Acervo: JC Brasil 
Rio de Janeiro, 1º de julho de 1980. Foto: Veiga/AJB
Rio de Janeiro, 1º de julho de 1980. Foto: Veiga/AJB
O povo brasileiro demonstrou uma manifestação de fé jamais vista, participando ostensivamente de todos os compromissos, das homenagens e das celebrações ministradas pelo Papa.

Fonte: Blog Hoje na História - CPDOC Jornal do Brasil
Disponível em: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=3548

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Festival de Inverno

A Secretaria  Municipal de Cultura (SMC) de Porto Alegre informa que estão abertas as inscrições para o Festival de Inverno, que engloba uma série de cursos ofertados à comunidade. As inscrições serão realizadas na Coordenação do Livro e Literatura (Av. Erico Verissimo, 307 – subsolo da Biblioteca), de segunda à sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 17h.

Confiram a programação dos cursos:

CURSOS – R$ 20

O MUNDO ÁRABE CONTEMPORÂNEO
Analúcia Danilevicz Pereira e Paulo Vizentini
25, 26, 27 e 28 de julho – de segunda à quinta-feira
9h às 10h30
Teatro Renascença

OFICINA DE CONTO
Alcy Cheuiche
25, 26, 27, 28 e 29 de julho – de segunda a sexta-feira
9h às 10h30
Sala Álvaro Moreyra

O AMOR NA POESIA BRASILEIRA
Affonso Romano de Sant’Anna
26, 27 e 28 de julho – de terça a quinta-feira
10h30 às 12h
Teatro Renascença

OFICINA DE CRÔNICA
Walter Galvani
25, 26, 27, 28 e 29 de julho – de segunda a sexta-feira
10h30 à 12h
Sala Álvaro Moreyra

SIMÕES LOPES NETO E A GAUCHESCA
Luís Augusto Fischer
25, 26, 27, 28 e 29 de julho – de segunda a sexta-feira
14h às 15h30
Sala Álvaro Moreyra

A ÓPERA EM QUATRO PARTES
Tatata Pimentel
25, 26,27 e 29 de julho – de segunda a quarta-feira e sexta-feira
15h30 às 17h
Sala Álvaro Moreyra

BRASIL DE 1954 - 1964
Voltaire Schilling
26, 27 e 28 de julho – de terça a quinta-feira
17h às 18h30
Sala Álvaro Moreyra

FELICIDADE?
Marcia Tiburi
25, 26, 27 e 28 de julho – segunda a quinta-feira
18h30 às 20h
Sala Álvaro Moreyra

50 ANOS DA LEGALIDADE
25 de julho: Paulo Markun e Duda Hamilton – segunda-feira
26 de julho: Juremir Machado – terça-feira
27 de julho: Gunter Axt – quarta-feira
28 de julho: Ricardo “Kadão” Chaves –quinta-feira
20h às 21h30
Sala Álvaro Moreyra

PALESTRAS – R$ 5

50 ANOS A MIL
Lobão
25 de julho – segunda-feira
15h
Teatro Renascença

MÚSICA, POESIA E DINÂMICAS PARA COMPOSIÇÃO
Arnaldo Antunes
27 de julho – quarta-feira
15h
Teatro de Câmara Túlio Piva

CAIO F.: 15 ANOS DEPOIS Atividade gratuita – com distribuição de senhas 1h antes
25 de julho (segunda-feira): Teatro e Jornalismo
Luciano Alabarse e Juarez Fonseca
26 de julho (terça-feira): Astrologia e Amizade
Amanda Costa e Déa Martins
19h às 21h
Teatro Renascença

PROMOÇÃO!
Ao se inscrever em três cursos, você poderá escolher GRATUITAMENTE outro curso (as palestras não estão incluídas nessa promoção). A inscrição gratuita deverá ser escolhida no ato da inscrição dos demais cursos.

Brasil Campeão Mundial do Mundo

Após o trauma da Copa de 1950, o Brasil conquista o seu primeiro título mundial de futebol. 

Confiram o Especial Copa de 58 do Portal e do post Blog Hoje na História do Jornal do Brasil "29 de junho de 1958 - Brasil é campeão do mundo!"



Mais:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Moção de Repúdio ANPHU-RS


A Associação Nacional de História-Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS) reunida em Assembléia no dia 11 de junho de 2011, no Memorial do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, tomando conhecimento do descarte de acervo da  Biblioteca Pública Pelotense e,

- Considerando que se trata de material relevante por seu valor histórico;- Considerando que os documentos descartados tratam de parte importante da história de nosso Estado;- Considerando que inúmeros pesquisadores recorriam a estes documentos para suas pesquisas acadêmicas;- Considerando que o material descartado não passou por avaliação de especialistas, nem foi devidamente documentada;- Considerando que não houve por parte da Biblioteca contato com outras instituições culturais para averiguação de possibilidade de recebimento do material;vem a público manifestar seu veemente repúdio a todos estes atos, ao mesmo tempo que clama por imediatas e urgentes medidas que apurem os fatos e responsabilizem os envolvidos.No cumprimento de seu papel na luta pela preservação e difusão das questões próprias da História, a ANPUH-RS solicita que sejam tomadas as providências que assegurem a preservação do patrimônio histórico-cultural mantido sob a guarda daquela instituição, que,  embora privada, detém material de interesse público.
Diretoria da ANPUH-RS (Gestão 2010-2012)
Presidente: Zita Rosane Possamai
Vice-Presidente: Charles Monteiro
1.º Secretário: Arilson dos Santos Gomes
2.ª Secretária: Evangelia Aravanis
1.º Tesoureiro: Cláudio de Sá Machado Júnior
2.ª Tesoureira: Rejane Barreto Jardim
Conselho:
Diorge Alceno Konrad
Elisabete da Costa Leal
Véra Lúcia Maciel Barroso

Instituto Vladimir Herzog apresenta a história da imprensa que contestou a Ditadura

por: André Bürger

Com a proposta de resgatar a memória da imprensa alternativa e clandestina que circulou no Brasil entre 1964 e 1979, período entre o golpe militar e a anistia, o Instituto Vladimir Herzog promove o projeto ‘Resistir é Preciso’. Ao longo do ano, serão lançados dois livros, documentários, uma exposição sobre o tema e a coleção de DVDs ‘Os protagonistas dessa história’ com depoimentos de 60 jornalistas que combateram a ditadura no Brasil, produzindo jornais de contestação do regime.

A data de lançamento do projeto, dia 27 de junho, marca os dois anos de criação do instituto, uma organização sem fins lucrativos fundada em 25 de junho de 2009, que se posiciona com neutralidade político-partidária, e o 74º aniversário de Vladimir Herzog. O jornalista foi encontrado morto, em outubro de 1975, nas dependências do 2º Exército, em São Paulo. Três anos depois, em processo movido por sua família, a União foi responsabilizada pelas torturas e morte do então diretor de jornalismo da TV Cultura.

O projeto ‘Resistir é preciso’ revela a importância de 110 jornais clandestinos, 115 periódicos editados no exterior por jornalistas exilados e distribuídos no Brasil e em países de língua portuguesa. Além disso, traz também a história de mais de 400 diários alternativos, todos de grande importância, como explicou o jornalista Ricardo Carvalho, um dos coordenadores de conteúdo e de pesquisa do projeto. “Os profissionais à frente dessas publicações foram fundamentais para o processo de redemocratização do país na luta contra a ditadura militar”, comentou.

Entre os veículos estão os jornais ‘Opinião’, ‘Movimento’, ‘Brasil Socialista’, que era editado na Bélgica, ‘Cartas Chilenas’ e o ‘Voz Operária’. Este último produzido na Itália e na União Soviética pelo Partido Comunista Brasileiro. A maioria das publicações alternativas era de esquerda, normalmente com uma linha editorial mais opinativa. “Esses jornais faziam uma leitura dos grandes veículos brasileiros e das principais revistas que circulavam pelo país”, esclareceu Carvalho.

A coleção de DVDs reúne depoimentos de jornalistas de destaque como Juca Kfouri, preso em 1971 quando era chefe de reportagem da Placar; o dramaturgo e roteirista Aguinaldo Silva; o escritor Fernando Moraes que trabalhou nas redações de Veja e Folha de S. Paulo; Ziraldo Pinto, um dos fundadores do Pasquim; Reynaldo Jardim, que faleceu logo após gravar seu depoimento e Raimundo Pereira, um dos fundadores do ‘Opinião’. Posteriormente, Pereira trabalhou no jornal ‘Movimento’ e hoje edita a revista mensal ‘Retrato do Brasil’.

Para Carvalho, o projeto é uma oportunidade para estudantes de jornalismo aprenderem sobre esse período da história da imprensa no país. “Quando conhecemos a trajetória desses homens e mulheres que lutaram pela liberdade do Brasil, ficamos blindados contra qualquer ameaça futura a essa liberdade. Por isso, é fundamental que as novas gerações conheçam esse tipo de trabalho”, acredita.

Na entrevista ao Nós da Comunicação, Carvalho comentou a Lei de Acesso à Informação, que obriga órgãos públicos a prestarem informações à sociedade. “As pessoas precisam ter acesso às informações. Porque no momento que vira secreto, vira também suspeito. Se tem alguma coisa errada é preciso falar para a sociedade. Concordo que não precisa ser no ano seguinte, porque algumas questões são de segurança nacional, mas é preciso divulgar algum dia. Não existe meia democracia: ou existe ou não existe. Qualquer meio termo é palhaçada”, criticou o jornalista

TVE-RS exibe documentário sobre a história do Coojornal

“Coojornal – um jornal de jornalistas sob o regime militar” vai ao ar no próximo sábado, 2/07, às 22h.

O filme recupera a trajetória do jornal, editado pela Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (1975-1982) e que se caracterizou pela valorização da reportagem, qualidade editorial e compromisso com a verdade. Produzido pela Manga Rosa Filmes, o audiovisual tem cerca de uma hora de duração e traz depoimentos de jornalistas e colaboradores do Coojornal. Profissionais como Ayrton Centeno, Elmar Bones, Edgar Vasques, Eduardo Bueno, Jacqueline Joner, José Guaraci Fraga, José Vieira da Cunha, Jorge Polydoro, Juarez Fonseca, Marco Túlio de Rose, Rafael Guimaraens, entre outros, relatam a experiência de terem participado daquele momento histórico.

O documentário é dirigido por Carlos Carmo, tem pesquisa e roteiro de Ayrton Centeno e fotografia de Jaime Lerner. O patrocínio do projeto é da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.

A produção do filme faz parte do Projeto Coojornal, lançado no início de junho, e que tem o objetivo de resgatar a memória do mensário. Também fazem parte do projeto um livro de reportagens selecionadas e uma exposição de capas. O projeto, realizado pela editora Libretos, se completará com a digitalização de todas as edições do Coojornal. Os exemplares da publicação serão escaneados e catalogados para pesquisas online. A coleção digital, que terá 500 exemplares, será doada para os institutos de pesquisa em Comunicação do Estado.

Para saber mais acesse http://www.coojornal.com.br/

TVE-RS (Canal 7 UHF - Porto Alegre)
Site: http://www.tve.com.br/
Documentário “Coojornal – um jornal de jornalistas sob o regime militar”
Sábado, 02/07, às 22h

Fonte: Acessoria de Comunicação da Fudação Cultural Piratini

Ditaduras na América Latina

27 de junho de 1973 - Instalada a ditadura no Uruguai
 por: Lucyanne Mano
A ditadura do Uruguai. Jornal do Brasil: Quinta-feira, 28 de junho de 1973.

O Presidente do Uruguai Juan Maria Bordaberry, com o apoio das Forças Armadas, assumiu poderes absolutos no país, dissolveu o Parlamento, implantou a censura aos meios de comunicação e criou um Conselho de Estado, composto de 10 civis e 10 militares, sob a chefia do Vice-Presidente Jorge Sapelli, com o objetivo de reformar a Constituição.Tropas foram aquarteladas no Palácio Legislativo, cercado por tanques e soldados armados de fuzis automáticos e de metralhadoras.As emissoras de rádio particulares foram ocupadas por militares, e as escolas de nível primário e superior tiveram as férias antecipadas. A Convenção Nacional dos Trabalhadores, em represália, decretou greve geral por tempo indeterminado.Em discurso, Bordaberry culpou o congresso pelo golpe, alegando sua recusa em atender os pedidos de suspensão das imunidades e de julgamento político do senador esquerdista Enrique Erro, acusado de manter ligações com os guerrilheiros tupamaros.O declínio econômico do Uruguai combinado com o clima da Guerra Fria e do impacto da Revolução Cubana levou ao surgimento do grupos de guerrilha urbana mais ativos e violentos entre os que atuaram na America Latina durante as décadas de 60 e 70.



A importãncia dos partidos políticos

O país tornou-se independente em 1828. Em 1837 nasceram os dois grandes partidos políticos uruguaios que marcaram a história do país: Blancos e Colorados. Estes partidos se alternaram pacificamente no poder por muitas décadas, mas acabaram se hostilizando, enquanto em 1971 a esquerda se unificou, e surgiu a Frente Ampla. Toda esta tensão culminou com o golpe de Estado. Bordaberry foi afastado do governo em junho de 1976, e os militares continuaram no poder até 1985, quando foi restaurada a democracia depois de 12 anos de ditadura.

26 de junho de 1968 - Passeata dos Cem mil e uma só voz

por: Lucyanne Mano

26/06/1968: Passeata dos Cem Mil. Evandro Teixeira/AJB


O ano de 1968 foi marcado por sucessivos episódios de protesto popular contra a ditadura militar em vigor no país. Como a grande maioria dos órgãos representativos da sociedade civil encontrava-se sob interdição, o movimento estudantil foi a grande liderança dessa oposição.
Jornal do Brasil: 27 de junho de 1968



E foi uma dessas manifestações, iniciada a partir de um ato político na Cinelândia, a imponente prova que evidenciou o descontentamento crescente com o governo.Liderada por Vladimir Palmeira, a passeata, em que se reivindicava por liberdade aos presos políticos e pelo fim da repressão, recebeu maciça adesão de intelectuais, artistas, padres, mães, cidadãos comuns, reunindo uma multidão que a fez entrar para a História como a Passeata dos Cem Mil. O protesto estudantil não foi somente contra a ditadura, mas também em oposição à política educacional do governo, que revelava uma tendência à privatização. Questionava-se a subordinação brasileira aos objetivos e diretrizes do capitalismo norte-americano.Alguns momentos mais marcantes da passeata: Vladimir Palmeira lembra de Edson Luis em um de seus três discursos; Padres participam levando faixas de apoio à reivindicações dos estudantes; Estudantes queimam a bandeira americana em frente ao Palácio Tiradentes.

Extraída de: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=27210
Fonte:  Blog Hoje na História

sábado, 25 de junho de 2011

Tese de doutorado vira livro sobre o poder militar no País

Fonte da  Imagem: ULBRA

O professor de Ciência Política da ULBRA, Everton Rodrigo Santos, buscando respostas sobre o período da ditadura militar no Brasil, transformou sua pesquisa em livro. Poder e dominação no Brasil - A Escola Superior de Guerra (1974-1989) que trata do poder militar no País a partir do estudo da Escola Superior de Guerra (ESG), uma instituição de altos estudos, civis e militares, criada em 1949.

O professor explica que o tema central da tese veio inspirado na Ciência Política para representar o cenário militar da época: “Através do ponto de vista teórico, busquei preencher as lacunas para mostrar e compreender como eles se comportavam naquele período”. 


Everton comenta que o cenário que existiu com os militares protagonistas hoje é completamente diferente com a democracia, entretanto, o militarismo ainda possui uma posição com bastante influência na Constituição. “Os militares teoricamente saíram de cena do poder político, mas ainda estão presentes, pois mesmo com processos transitórios eles continuam influentes na Constituição”, completa.

Com seu estudo de caso se transformando em livro, o professor busca estimular e incentivar seus alunos a transitarem pelo campo da pesquisa: “É um prazer contribuir com um material que eu mesmo fiz agregando conhecimento em sala de aula”. Everton ainda deixa uma dica a respeito da Ciência Política, pois a graduação é essencial entre as relações do cotidiano: “As pessoas têm que ter conhecimento em política, mesmo que seja mínimo, para aprimorar suas relações e transitar em suas profissões”.

O livro Poder e dominação no Brasil - A Escola Superior de Guerra (1974-1989), da Editora Sulina, está à venda nas livrarias da Grande Porto Alegre.

Fonte: Coordenação do Curso de Ciência Política da ULBRA

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Oportunidade Laboratório de Arqueologia ULBRA Gravataí

O Curso de História da ULBRA Campus Gravataí Convida a todos os interessados a participem do Laboratório de Arqueologia da ULBRA Campus Gravataí (LAUGRA) 
Segundo Juliane Gomes, professora responsável pelo laboratório "Não precisa ter pré-requisito na área, apenas vontade (muita) de aprender sobre a temática" Também informa que o LAUGRA vai trabalhar com o material escavado em março, do sítio arqueológico de Tramandaí.
Os encontros serão às sextas-feiras a noite, na sala 7 do prédio 1 no  horário das 19h às 22hAs incrições são no local e sim, tendo certificado. 
Os alunos não matriculados na ULBRA  ou egressos também são muito bem vindos. 

Informações importantes
A ULBRA Gravataí localiza-se na Avenida Itacolomi, nº 3.600 Bairro São Vicente.
Maiores informações enviem e-mail a professora Juliane Gomes pelo e-mail do Falando de História contato@falandodehistoria.com.br que serão repassadas por Noé Gomes.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Machado de Assis nascia há 172 anos

Fonte da imagem: academia.org.br
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e morreu na mesma cidade em 29 de setembro de 1908. Foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional.

Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boémia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.

Sua extensa obra constitui-se de 9 romances e peças teatrais, 200 contos, 5 coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que nota-se traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os críticos destacam que suas melhores obras são as da Trilogia Realista. Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde nota-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.

Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público. Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros. Em seu tempo de vida, alcançou relativa fama e prestígio pelo Brasil, contudo não desfrutou de popularidade exterior na época. Hoje em dia, por sua inovação e audácia em temas precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes, de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.

Fonte: Portogente
 

TVE promove debate sobre o legado de Abdias Nascimento e exibe documentário Memória Negra, sobre o ativista

Fonte da Imagem: Blog Banho de Assento
Na próximo sábado, 25/06, às 22h, a TVE-RS (Canal 7 de Porto Alegre)  realiza debate sobre o legado do ativista Abdias  Nascimento. Foram convidados para participar da discussão Antônio Carlos Côrtes, advogado e radialista, Luis Alberto da Silva, advogado e sociólogo e Eni Canarim, da Associação Gaúcha de Mulheres. Os três participantes falam sobre o Movimento Negro no Brasil, a contemporaneidade das causas defendidas por Abdias e a presença do negro na sociedade.

Logo após o debate, a TVE exibe, às 23h, o filme Abdias Nascimento – Memória Negra.Esse documentário conta a trajetória de Abdias Nascimento, histórico militante negro, nascido em 1914, cuja obra e atuação política ao longo do século XX são essenciais para a compreensão da importância do negro na sociedade brasileira.Tendo como eixo central um depoimento gravado em 2005, o filme regista passagens importantes da trajetória de vida de Abdias em defesa do povo negro, intercalando sua narrativa a fatos marcantes da organização do Movimento Negro no Brasil, que se tornou referência para várias gerações. Ao contar a história de Abdias Nascimento, considerado um ícone da cultura negra, o documentário registra parte significativa da história de lutas do negro brasileiro.Abdias Nascimento faleceu em maio, aos 97 anos. Direção/roteiro/pesquisa: Antonio OlavoProdução: Raimundo Bujão – Josias Santos – Eliana Mendes – Leda SacramentoCâmera/Som direto: Márcio Bredariol – Paulo CésarNarração: Marla RodriguesDireção de arte: Raiumundo LaranjeiraSound Designer: Rodrigo AlzuetaMontagem: Antonio Olavo – Raimundo Laranjeira e Tiago LisboaDuração: 95minAno: 2008TVE-RS (Canal 7 de Porto Alegre)Programa especial com debate e exibição do filme Abdias Nascimento – Memória NegraSábado, 25/06, a partir das 22h

Fonte: Assessora de Comunicação Social da Fundação Cultural Piratini - Rádio e Televisão 
Maiores informações no site da TVE-RS em: www.tve.com.br

Mais de 50 mil peças arqueológicas serão expostas em museu de Cuiabá

Peças estavam arquivadas na Universidade Católica de Goiás
Abertura do acervo será nesta terça-feira no campus da UFMT em Cuiabá. 
A reserva técnica de Antropologia e Arqueologia do Museu Rondon da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) será inaugurada nesta terça-feira (21), às 16h, em Cuiabá. O novo espaço vai abrigar mais de 50 mil peças arqueológicas encontradas na década de 1970.
Além da exposição do acervo, os índios Umutina irão fazer uma apresentação no Parque Aquático, durante a abertura do espaço. As peças, por falta de local apropriado em Mato Grosso, estavam arquivadas no Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA), da Universidade Católica de Goiás (UCG).
De acordo com a universidade, além da conservação, o acervo arqueológico e etnológico será utilizado para pesquisa e trabalhos de estudantes na área. A visitação pode ser feita em horário comercial.
Museu Rondon
O Museu da UFMT foi inaugurado no dia 8 de janeiro de 1973 no campus de Cuiabá. As ações realizadas pela reserva técnica do Museu Rondon contaram com a colaboração de diversos arqueólogos, indigenistas, pesquisadores, fotógrafos e ambientalistas.