domingo, 31 de agosto de 2014

Série Pensadores: Che Guevara


História da Abolição da Escravidão no Brasil



Documentário difundido pela TV Senado. Este "programa resgata as discussões no Parlamento brasileiro sobre a Abolição da Escravatura e exibe documentos da época que se encontram no Arquivo do Senado. Mostra a luta para extinguir o trabalho escravo no Brasil nos anos que precederam a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, e seus reflexos nos dias de hoje".
Dentre muitos documentos apresenta-se, neste registro audiovisual, a controversa decisão de Rui Barbosa, de 1890, que mandou queimar todos os livros de matrícula e outros documentos relativos à escravidão - existentes no Ministério da Fazenda -, de cerca de 6 milhões de africanos coercitivamente expatriados das suas origens, o equivalente a cerca de 40% do volume do tráfico negreiro sorvido pelas Américas.
Registre-se que o Brasil foi o último país do mundo ocidental a abolir a escravidão.
Refira-se também que o Brasil é a nação fora do continente africano com a maior população negra e que, cotejando com os países africanos, só a Nigéria tem habitantes da etnia negra em número superior.

sábado, 30 de agosto de 2014

Série Pensadores: Charles de Gaulle


Palestra Teoria da História e Ensino de História


Conferência do prof. Dr. Rafael Saddi Teixeira (Universidade Federal de Goiás) durante o I Simpósio do Laboratório de Ensino de História da UEPG e V Ciclo de Seminários em Didática da História (GEDHI). Ponta Grossa, maio de 2012.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Documentario Palestina: História de Uma Terra



História da criação do Estado de Israel e a luta pela criação de um Estado palestino, desde o fim do domínio do Império Otomano até as negociações mais recentes entre árabes e israelenses.

A região era chamada de Palastu pelos assírios.

A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os filisteus.

Os filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniana, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados "Povos do Mar" que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.

Primeira prova numismática para o nome da Síria Palaestina vem do período do imperador Marcus Aurelius Antoninus.

Heródoto escreveu em c.450 aC nas histórias de um bairro "da Síria, chamado Palaistinê" (daí Palaestina, de onde Palestina). Em c.340 aC, Aristóteles escreveu em Meteorologia sobre a Palestina, em uma referência para o Mar Morto: "Mais uma vez se, como é fabuloso, há um lago na Palestina, de tal forma que se você ligar um homem ou animal e jogá-lo flutua e não afundará, isso suporta o que já dissemos. Dizem que este lago é tão amargo e salgado que nenhum peixe vive nele e que se você mergulhar a roupa nele e agitá-los limpa-os ". E em C.40 AD, Roman-escritor judeu Philo de Alexandria escreveu dos judeus na Palestina: "Além disso a Palestina e a Síria também não estão desprovidos de sabedoria exemplar e virtude, que os países não pequena parte que a nação mais populosa dos judeus habita. Há uma parcela dessas pessoas chamada Essênios "
 
 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Hoje na História: Renúncia de Jânio Quadros


Renúncia de Jânio Quadros



Jânio Quadros foi o último presidente eleito antes do regime militar de 1964. Ele governou o país durante sete meses, de 31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto de 1961, data em que renunciou.
Jânio Quadros teve uma carreira meteórica. Começou aos 30 anos de idade, em 1947, quando se elegeu suplente de vereador por São Paulo. Chegou à presidência da República em 1960, respaldado por quase sete milhões de votos, sem nunca ter perdido uma única eleição . Um fenômeno surpreendente, sem paralelos em nossa história. Assim como subiu, Jânio também teve uma queda vertiginosa. Renunciou sete meses depois de empossado, frustrando a nação e surpreendendo os oposicionistas. Justificou-se dizendo sofrer pressões de "forças terríveis". Mas nunca realmente explicou que forças eram essas.

Produção TV Brasil

domingo, 24 de agosto de 2014

Getúlio (Vargas) do Brasil - Vida e obra política



O documentário "Getúlio do Brasil" produzido pela TV Senado faz um "reexame dos momentos que antecederam o suicídio de Getúlio Vargas e mergulha nos bastidores do atentado de Toneleros, contra o jornalista e político Carlos Lacerda, 19 dias antes da morte do presidente. O documentário tem locações em Porto Alegre e São Borja (RS), em Brasília e no Rio de Janeiro, com gravações no Palácio do Catete".

Getúlio Dorneles Vargas (São Borja, 19 de abril de 1882 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13º e último presidente Washington Luís e impedindo a posse do presidente eleito em 1 de março de 1930, Júlio Prestes.
Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945, e que dividiu-se em 3 fases: de 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório"; de 1934 até 1937 como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e de 1937 a 1945, como presidente-ditador, enquanto durou o Estado Novo implantado após um golpe de estado.
No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando suicidou-se

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Reflexões sobre o ofício de historiador no Brasil e o papel da ANPUH

Por Noé Gomes*

Prezados leitores,

Tenho  esboçado há meses esta postagem, explico-me: não quero ser autobiográfico ou até mesmo um holofote de polêmicas. Quero sim, trazer reflexões novas e propor uma alternativa ao cenário profissional para nós graduados em História. Estas palavras são dirigidas especialmente a você que como eu sente um certo desânimo ao ver as opacas oportunidades de atuação profissional. Hoje, Dia do Historiador, seria um dia de  festa, de confratenização ou uma data de reflexão? 

Repensar é preciso!
Penso que a segunda alternativa urge no nosso contexto atual! Como é de domínio público, a profissão de historiador não é regulamentada. O seu primeiro de projeto de regulamentação se deu ainda nos anos 1960, de lá pra cá inúmeros projetos que redundaram em arquivamento. Atualmente tramita na Câmara dos Deputados em Brasília,  o PL 4699/2012,  de fato uma conquista histórica, já que os outros projetos de leis não conseguiram ir tão avante quanto este. Talvez a regulamentação seja uma questão de tempo. Mas o que isso interfere em nosso cotidiano?

Vamos partir das possibilidades atuais para graduados e graduandos: sala de aula ou sala de aula ou quem sabe um estágiozinho em uma  instituição com algum "figurão" que possa se tornar um "QI" e assim se dá o cenário para quem quer atuar na área de história no Brasil. Mas alguém perguntará, mas não há centros de pesquisa, instituições que oportunizem espaços para os graduandos e graduados? Sim, sei  que há muita gente de nível avançado que abre  as portas para aqueles que estão iniciando, mas o problema vai mais além disso. No meu humilde ponto de vista, a regulamentação da nossa  profissão não tem sido discutida na base. Falo de nós professores de Ensino Fundamental e Médio, estamos alheios a este processo bem como os graduandos. Isso parece a inversão total da  lógica deste processo. Explico-me mais uma vez: o que adianta a regulamentação de um ofício, sem uma conscientização classista? Sem uma identidade de classe será mais uma lei que talvez não seja cumprida! 


Fazer rupturas é preciso!!!
Daí é que penso honestamente que é preciso olhar o cenário de atuação de quem quer seguir os ofícios de Clio de uma maneira realista e crítica. O que vou propor talvez seja encarado como uma atitude extremista, mas penso que honestamente é preciso que seja feito algo, sob pena de termos uma regulamentação "morta" e sem sentido por si só. Proponho um repensar do papel da ANPUH e a criação do Conselho Nacional de História!

Hoje, eu pergunto sinceramente e não vejo a ANPUH como um órgão que de fato representa a totalidade dos historiadores brasileiros. Me parece ser um feudo, que privilegia os mestres e doutores especialmente os vinculados às universidades federais. Se um graduado quiser criar um GT por exemplo, não pode fazer isso. Essa normativa é democrática? Sem falar que graduandos não podem fazer parte de seu  quadro associativo. A ANPUH que se calou nos tempos da ditadura não me representa! Falo isso com tristeza, pois queria uma associação que me oportunizasse novas possibilidades acadêmicas e profissionais, mas não recebi isso em dois anos que integrei o seu quadro associativo. Fiz parte do GT Acervos da ANPUH Seção Rio Grande do Sul. sei que dei o meu melhor, porém não fui reconhecido exatamente por ainda não possui um Me ou Dr. Não quero ser venerado como um deus,  só exijo que me tratem como historiador assim como os professores que já estão em níveis superiores. Respeito demais a trajetória destes profissionais, mas quero que olhem os graduados e graduandos como as sementes de um futuro próximo e não como são hoje, a mercê do processo.

Contra a marginalização dos graduados e graduandos é que proponho que seja feita a discussão nas reuniões pedagógicas das escolas do PL 4699, afinal de contas isso é de nosso interesse e não adianta é preciso fazer um olhar a isso. Sei que irá dar trabalho, que estamos saturados de tantas quizilas nas escolas, mas é preciso fazer esta discussão, caso contrário, estaremos promovendo uma regulamentação sem o componente mais importante: a legitimação de nosso ofício a sociedade e a nós mesmos! Visualizo o Conselho Nacional de História como a única alternativa ao encastelamento de vaidades da ANPUH! E arrisco a proposição de quem sabe juntarmos força e criarmos a Associação Nacional dos Graduandos e Graduados em História. por que não? 

O que resta-me é não ficar em silêncio perante tudo isso que vivo. Pois quem cala consente, quem se esconde não vence, quem não tem lado, não merece respeito e por conseguinte quem mantém o status quo é tão deplorável. quanto aqueles que idealizaram toda esta coisa que já veio malhada antes de eu nascer. Parafraseando mais uma vez Cazuza: "Historiador, mostra a tua cara!" 

Viva nós amantes e profissionais do Campo de Clio! Feliz Dia do Historiador!
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* Editor e idealizador do Blog Falando de História. Professor da Rede Pública do Estado do RS. Licenciado e Bacharel em História pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Documentário "12.000 Anos de História - Arqueologia e Pré História do RS"


Versão web completa do documentário "12.000 Anos de História - Arqueologia e Pré-História do RS". O documentário é um dos resultados de um projeto vencedor de um edital da Petrobras e da Sociedade de Arqueologia Brasileira.

"'12.000 Anos de História' retorna no tempo e nos mostra a origem daqueles que foram os primeiros que viveram no Rio Grande do Sul. Através de um extenso trabalho de pesquisa de mais de duas décadas, da professora drª Silvia Moehlecke Copé, nasceu uma exposição que resultou nesta obra documental. A obra resgata as nossas origens e, baseada em pesquisa de diversos profissionais da arqueologia, mostra quem somos e como o nosso estado se desenvolveu. Uma história contada em 40 minutos de forma educativa, clara e moderna. Aceite nosso convite, volte ao passado e descubra as nossas origens"

Série Pensadores: Heródoto