terça-feira, 31 de maio de 2011

Exposição Manuscritos na História


O Núcleo de Ação Educativa do Arquivo Público do Estado de São Paulo torna pública a exposição “Manuscritos na História”, buscando trazer, aos olhos do público, um pouco da história e das mudanças, ao longo do tempo, de documentos produzidos sob a forma manuscrita.
Os documentos manuscritos fazem parte da História do Brasil e, por muito tempo, foram soberanos na esfera particular e da administração pública. Dentre uma seara de documentos, num universo de 7 mil metros linearesdisponíveis para consulta, não foi tarefa fácil a seleção daqueles que constituem essa exposição.
Dividida em dez ambientes, a exposição aborda diversas formas de documentos manuscritos, representativos do ponto de vista historiográfico e, também, do acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, sendo que algumas salas tratam de tipologias específicas enquanto outras têm um perfil mais genérico.
Não obstante, com a preocupação de difundir o acervo e algumas possibilidades de uso de documentos de arquivo em sala de aula, disponibilizamos algumas propostas de atividades pedagógicas a serem desenvolvidas nos ensinos Fundamental e Médio.
No limiar do século XXI, em plena era tecnológica, o Núcleo de Ação Educativa objetiva apresentar um tipo de documentação que paulatinamente tem deixado de ser usada, em especial no âmbito da administração pública, mas que ainda hoje tem importância comprobatória e histórica para a sociedade.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Evento sobre movimento da Legalidade promovido pelo Núcleo de Pesquisa em História da UFRGS

Clique nas imagens para visualizar melhor

Fonte: Coordenação do Curso de História da ULBRA

Exposição Direito à Memória e à Verdade em exposição itinerante na ULBRA Guaíba

Imagem: Núcleo de Estudos Interdisciplinar da
Violência  - ULBRA Guaíba

A exposição Itinerante Direito à Memória e à Verdade está em andamento na ULBRA Guaíba, até 6 de junho, organizada pelo curso de Direito. A entrada é franca e o evento é aberto à comunidade. Junto com a exposição ocorre a Mostra Paralela, no Espaço Solon Tavares, bem como exibição de filmes, conforme cronograma abaixo.


No dia 25 de maio, quarta-feira, acontece a abertura oficial da exposição, com a presença do deputado estadual do RS Raul Pont, a partir das 19h.



Mostras paralelas e exibição de filmes



26.05 - Quinta-feira – Sala: 225 - Multimeios
Thiago e Profª. Daniela
Exibição Filme: “Batismo de Sangue”



30.05 - Segunda-feira – Sala: 225 - Multimeios
Alunos do Direito
Exibição Filme “Em teu nome”



31.05 - Terça-feira – Sala: 107 - Multimeios
Grupo NEPI de História
Apresentação Maio 68



01.06 - Quarta-feira – Sala: 107 - Multimeios
Márcio 
Operação Brother Sam



02.06 - Quinta-feira – Sala: 107 - Multimeios
Colóquio Professores
Direito e Música



03.06 - Sexta-feira – Sala: 107 - Multimeios
Márcio, Paola, Aline, Marceli e Elizete
Exibição Filme “O Que é isso Companheiro”



06.06 - Segunda-feira – Sala: 225 - Multimeios
Jeberson e Marceli
Copa 70


Informações adicionais: 3480.1618, com professora Daniela.

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da ULBRA Disponível em: http://www.ulbra.br/extensao/noticia/1834/direito-a-memoria-e-a-verdade-em-exposicao-itinerante-em-guaiba/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Encarte do Professor

Material didático produzido por uma parceria entre o Ministério da Educação e a Revista de História da Biblioteca Nacional ajuda na elaboração de aulas mais ricas e interessantes


Todo bom professor de história está continuamente em busca de materiais didáticos que possam aprimorar cada vez mais suas aulas. Sabendo disso, a Revista de História da Biblioteca Nacional - que nos últimos anos se tornou uma grande parceira dos educadores brasileiros - vem editando e publicando o "Encarte do Professor", material que pode se tornar um verdadeiro aliado para os docentes de história. Várias escolas brasileiras já recebem o encarte e aqueles que ainda não conhecem o projeto, é possível fazer o download do material, na íntegra, no site da revista.

"O Encarte do Professor" (clique aqui para acessar) nasceu de uma parceria entre a Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) e o Ministério da Educação. Desde 2010, o material didático já está presente nas escolas públicas de todo o país e vem tornando o processo de ensino-aprendizagem de história uma experiência muito mais rica, dinâmica e prazerosa.

Os encartes foram elaborados com o objetivo de oferecer sugestões de trabalhos em sala de aula, com propostas de atividades que buscam despertar a curiosidade dos alunos não só pela História do nosso país, como também pela leitura de um modo geral. Isso não significa que o professor deve abandonar outros materiais, inclusive aqueles que ele já está acostumado a usar em suas aulas. O "Encarte do Professor" agrega valor ao planejamento do professor, além de enriquecer a visão sobre determinados conteúdos programáticos

Bem diagramado e com um layout bastante charmoso (traço inerente aos projetos da RHBN), o "Encarte do Professor" é também de fácil manuseio e possui uma linha editorial bastante cuidadosa. Tanto na forma como as atividades são propostas quanto na sugestão de leituras e autores. No site da revista, além de poder fazer o download dos encartes, o docente pode ainda ter acesso aos artigos citados nos encartes. Dentre os autores, destacam-se nomes como José Murilo de Carvalho, marcos Bretas, René Gertz, Marieta de Moraes Ferreira, Lila Moritz Schwarcz, Caio Boschi e outros importantes nomes da historiografia brasileira. Acesse o site e aproveite o material, inteiramente gratuito. Ele foi feito especialmente para você, professor.

Você já usa os “Encartes do Professor” ou pretende utilizá-los? Clique aqui e diga como você usa ou pretende usar o material em sua escola.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Morre Abdias Nascimento, o lutador brasileiro pela igualdade racial

Abdias Nascimento
Foto: Blog Povos.Brasil
Ativista político e precursor do movimento negro no país, o ex-senador Abdias Nascimento morreu ontem à noite (23), aos 97 anos, vítima de complicações decorrentes de diabetes. A informação foi confirmada pela fundação que ele mantinha e também por integrantes do movimento negro. Abdias estava internado há dois meses no Hospital dos Servidores do Estado, no centro do Rio.


A trajetória de vida do líder negro foi destacada pelo fundador do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), Ivanir Santos. “Foi um lutador incansável pela igualdade racial no Brasil, em defesa das comunidades negras. Tanto em suas contribuições no teatro quanto nas artes plásticas e na política, ele sempre levou à sociedade a denúncia do racismo”, frisou Ivanir.



A luta de Abdias pela instituição de cotas nas universidades foi lembrada pelo diretor executivo da organização não governamental (ONG) Educafro, Frei David dos Santos. “O Abdias deixa um legado fortíssimo. Ele tinha uma convicção: jamais o Brasil será melhor, se o negro não tiver melhores condições e oportunidades. Em 2005, quando fazíamos um protesto em frente à UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], Abdias fez questão de participar, mesmo em cadeira de rodas”, recordou Frei David, que ainda cobra da universidade maior presença de alunos negros nos cursos.



Abdias Nascimento também teve participação no jornalismo, com registro profissional desde 1947 no sindicato da categoria, conforme lembrou Angélica Basthi, da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-RJ). “Ele foi, durante muito tempo, uma das principais – se não uma das únicas – vozes de combate ao racismo. Deixa de legado a necessidade de se dar continuidade à proposta de corrigir desigualdades com base na raça e na cor e também prosseguir com as ações e os sonhos que ele teve, de uma sociedade mais justa e mais igualitária”, disse Angélica.



O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro lançou este ano o Prêmio Abdias Nascimento, que está com inscrições abertas até 19 de agosto. Entre os assuntos sugeridos para as matérias que poderão concorrer ao prêmio, estão saúde da população negra, intolerância religiosa, juventude negra, ações afirmativas, empreendedorismo, desigualdades, direitos humanos, relações raciais, políticas públicas, comunidades tradicionais e discriminação racial.



Nascido em 1914, no município de Franca, em São Paulo, Abdias Nascimento começou cedo a luta pela igualdade racial. “Em 1936, ele foi preso por protestar contra a exigência de entrar numa boate da capital paulista pela porta dos fundos, por ser negro”, lembrou a esposa, Elisa Larkin Nascimento, diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro).



Em 1944, já vivendo no Rio de Janeiro, ele fundou o Teatro Experimental do Negro. Marco na luta pela cidadania do artista negro, o grupo contribuiu para a formação profissional de dezenas de atores. O jornal Quilombo, criado por Abdias em 1947, já abordava questões que só bem mais tarde foram concretizadas em políticas públicas no Brasil.



O ativista sofreu pressões durante a ditadura militar e ficou exilado 13 anos nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, Abdias Nascimento iniciou carreira política, tendo sido deputado federal, nos anos 80, e senador, de 1991 a 1992 e de 1997 a 1999 pelo PDT.





Extraído do Blog Povos.Brasil. 

Mensagem de agradecimento

terça-feira, 24 de maio de 2011

Agenda CPDOC/FGV

1. "Global Terrorism: Concepts and Consequences" (SP) - Palestra com o Embaixador da Índia no Brasil

O Centro de Relações Internacionais da FGV convida para a palestra do embaixador indiano B.S. Prakash, intitulada "Global Terrorism: Concepts and Consequences". A palestra será seguida de debate sobre terrorismo global e suas implicações geopolíticas depois da morte de Osama bin Laden.
A Índia tem sido, durante as últimas décadas, um dos países mais afetados por ataques terroristas, a maioria atribuída a militantes islâmicos. Em 2006, mais de 180 pessoas morreram em atentados em estações de trem em Bombaim, além dos atentados do 26 de novembro de 2008, na mesma cidade, com 195 mortos.
O terrorismo na Índia está diretamente ligado à situação geopolítica no Paquistão e no Afeganistão, onde a Índia se posiciona como ator chave, preparando-se para a retirada das tropas americanas em 2014. Hoje, a Índia já é um dos parceiros principais da OTAN nas tentativas de estabilizar uma das regiões mais perigosas do mundo e reduzir o risco de novos ataques terroristas da dimensão do 11 de setembro de 2011.
Qual é a perspectiva da Índia sobre o tema, e como a morte de Osama bin Laden deve afetar o combate contra o terrorismo global?
A palestra será em inglês e sem tradução simultânea. 

Data: 24 de maio, 11h 
Local: EESP - Fundação Getulio Vargas - sala 4000, 4º andar
Rua Itapeva, 474, São Paulo

2. Workshop: Programa de Informação Profissional: Ciências Sociais - História

Tendo por objetivo fornecer aos estudantes e jovens profissionais uma visão abrangente sobre as novas potencialidades do mercado de trabalho para cientistas sociais e historiadores, a Escola Superior de Ciências Sociais do CPDOC/FGV realiza o Programa de Informação Profissional. Através de palestras e workshops promovidos por profissionais de destacada e reconhecida atuação, será possível compreender a nova dinâmica de inserção profissional nestas áreas e os novos campos de atuação para os cientistas sociais e historiadores. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia.
Dia 25 de maio, apresentações de Eliana Granado (antropóloga - FURNAS) e Monique Sochaczewski Goldfeld (historiadora - CPDOC/FGV) 

Data: 25 de maio de 2011, quarta-feira, às 14h 
Local: Fundação Getulio Vargas, sala 308, 3º andar
Praia de Botafogo, 190.

3. As Cidades, a Cidade: política, arquitetura e cultura na cidade do Rio de Janeiro

O Laboratório de Estudos Urbanos (LEU) do CPDOC convida para a palestra de Paula de Oliveira Camargo (Arquiteta, Mestre em Bens Culturais e projetos Sociais pelo CPDOC/FGV). 

Data: 25 de maio de 2011, quarta-feira, às 16h30 
Local: Fundação Getulio Vargas, sala 406, 4º andar
Praia de Botafogo 190, Rio de Janeiro

4. Argélia – 50 anos da morte de Fanon e 45 d’A Batalha de Argel

O Laboratório de Pensamento Social do CPDOC/FGV (LAPES), convida para a palestra de Arthur Poerner (1939). Poerner é escritor e jornalista carioca, ex-presidente da Fundação MIS/RJ e do Sindicato dos Escritores do Estado. Ex-prof. de Jornalismo da UERJ, trabalhou no Jornal do Commercio, Correio da Manhã, Voz da Alemanha, Pasquim, Istoé, Jornal do Brasil, TV-Globo, membro da ABI e tantos outros. Autor de vários livros, entre eles: O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiros, na 5ª edição, e o romance Nas profundas do inferno, lançado na Espanha, premiado na Itália. 


Data: 27 de maio de 2011, sexta-feira, às 15h 
Local: Fundação Getulio Vargas, sala 306, 3º andar
Praia de Botafogo, 190.

5. Cineclube FGV – sessão dupla

O cineclube FGV convida para a exibição dos documentários "Bethânia bem de perto – A propósito de um show", de Eduardo Escorel e Júlio Bressane, e "Uma noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil. O curta-metragem "Bethânia bem de perto", realizado em 1966, acompanha Maria Bethânia, que acabava de chegar ao Rio de Janeiro para substituir Nara Leão no show Opinião. O filme "Uma noite em 67", de 2010, resgata a noite de 21 de outubro de 1967, quando aconteceu a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, uma das mais importantes da Era dos Festivais. Uma disputa acirrada entre jovens artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo, que mudaria os rumos da MPB.
Após a exibição dos filmes haverá debate com os diretores Eduardo Escorel e Renato Terra.
Duração: "Bethânia bem de perto", 33 minutos. "Uma noite em 67", 93 minutos 


Data: 27 de maio de 2011, sexta-feira, às 18h 
Local: Fundação Getulio Vargas, sala 306, 3º andar
Praia de Botafogo, 190.

6. De cidade morta a cidade turística: uma análise da trajetória da preservação e do desenvolvimento turístico em Ouro Preto.

O Laboratório de Estudos do Turismo, Esportes e Lazer (LETEL) do CPDOC convida para a apresentação de Leila Bianchi Aguiar (Professora do Programa de Pós-Graduação em História da Unirio) intitulada “De cidade morta a cidade turística: uma análise da trajetória da preservação e do desenvolvimento turístico em Ouro Preto” 


Data: 31 de maio de 2011, terça-feira, às 14h30 
Local: Fundação Getulio Vargas, sala 418, 4º andar
Praia de Botafogo, 190.

7. Entre grãos e pixels, os dilemas éticos na restauração de filmes: o caso de Terra em Transe

O Laboratório de Acervos, Memória e Informação (LAMI) do CPDOC convida para a apresentação "Entre grãos e pixels, os dilemas éticos na restauração de filmes: o caso de Terra em Transe", dissertação defendida por Marco Dreer Buarque no Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC). 


Data: 3 de junho de 2011, sexta-feira, às 14h30 
Local: Fundação Getulio Vargas, sala 419, 4º andar
Praia de Botafogo, 190.

8. "La grande histoire du Olympique de Marseille"

O Laboratório de Turismo, Esporte e Lazer (LETEL), em parceria com o SPORT (Laboratório de História do Esporte e do Lazer - UFRJ), convida para a apresentação de Gilles Bertuzzi e Yann Pécheral, jornalistas esportivos franceses, autores do livro La grande histoire de l'OM (Paris: Éditions Prolongations, 2010).
A apresentação será seguida de debate sobre a prática dos esportes no Brasil e na França. Haverá tradução simultânea. 


Data: 10 de junho de 2011, sexta-feira, às 14h 
Local: Fundação Getulio Vargas, Auditório 1013, 10º andar
Praia de Botafogo, 190.

9. Ateliê do Pensamento Social

O Laboratório de Pensamento Social (LAPES) do CPDOC convida para o seminário Ateliê do Pensamento Social, que será realizado nos dias 26/08 e 02/09 na FGV. O evento é direcionado para estudantes de pós-graduação das áreas de Ciências Sociais, História e Direito que trabalhem com temas relacionados ao pensamento social e que estejam cursando Mestrado ou Doutorado.
Os interessados deverão se inscrever até o dia 10/08 no endereço http://cpdoc.fgv.br/laboratorios/lapes/atelie, onde será solicitado: a) o link para o currículo Lattes; b) uma versão do projeto de pesquisa, de preferência entre cinco e dez páginas. Os participantes selecionados receberão certificados e poderão assistir à programação que está na página do seminário.

10. Seleção de bolsista para o CPDOC em São Paulo

O CPDOC oferece uma vaga de estágio na área de Ciência Política/Relações Internacionais para alunos de graduação que tenham fluência em inglês (oral e escrito).
Interessados devem enviar currículo pelo formulário que está em http://cpdoc.fgv.br/saopaulo/estagio até 16 de junho. Os selecionados para a primeira fase serão avisados no dia 20 de junho do horário de sua entrevista, a ser realizada na ultima semana de julho. O selecionado iniciará suas atividades em 01 de julho 2011.
As atividades do estágio incluem: auxílio na gestão de projetos de pesquisa e eventos acadêmicos; elaboração de relatórios, ensaios bibliográficos e sínteses temáticas de fontes primárias de pesquisa para divulgação em novas mídias sociais; gestão de atividades de história oral do programa de pesquisa das Relações Internacionais do Brasil contemporâneo; auxílio na gestão do relacionamento com outros centros de relações internacionais no Brasil e no exterior. Carga horária: 30 horas semanais

11. Seleção de bolsista para Relações Internacionais

O Centro de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV/CPDOC), em parceria com a Fundação Konrad Adenauer no Brasil, comunica a abertura do processo para a atribuição de 1 (uma) Bolsa de Pesquisa Konrad Adenauer em Estudos Europeus. As inscrições estão abertas até 5 de junho. O edital completo, com detalhes sobre a bolsa e o perfil pretendido dos candidatos, está disponível na página http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/Edital%20KAS&FGV.pdf

Fonte: CPDOC/FGV

domingo, 22 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel

Cerimônia de beatificação de Irmã Dulce tem público de 70 mil


A presidente Dilma Rousseff acompanha a cerimônia de beatificação da Irmã Dulce em Salvador
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação


A cerimônia de beatificação de Irmã Dulce começou por volta das 16h45 deste domingo, no Parque de Exposições de Salvador. Cerca de 70 mil pessoas estavam reunidas no local desde o final da manhã, segundo estimativa dos organizadores, e acompanharam a cerimônia.
Irmã Dulce foi proclamada beata por volta das 18h, com o descerramento da sua imagem oficial. Encerrando o evento, houve a execução do Hino de Irmã Dulce e a condução ao palco da cerimônia das relíquias da religiosa. A freira agora é chamada "Bem Aventurada Dulce dos Pobres".
A beatificação ocorreu com a realização do Rito de Beatificação, que contou com 10 etapas. Entre elas, o Ato Penitencial, o pedido de inscrição da serva de Deus Irmã Dulce no livro dos Bem Aventurados, a leitura da Carta Apostólica, a apresentação da imagem oficial da beata, toque de sinos e oferta de flores.
Atraso
Nem a chuva, que começou a cair por volta das 14h, nem o atraso de mais de quatro horas, diminuiu a animação dos católicos. Os portões do local foram abertos ao meio-dia e, enquanto a missa de beatificação não começava, devido à falta de energia elétrica, o público entoou cânticos religiosos e agitou lenços brancos estampados com a imagem de Irmã Dulce. A maior parte do público era de crianças, mulheres e idosos.

A solenidade teve início com a entrada da imagem de Nossa Senhora da Conceição. Em seguida, dirigiram-se ao altar dom Lourenço Baldisseri, núncio apostólico do Brasil; dom Geraldo Majella, representante do Vaticano na cerimônia; e o arcebispo primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. No palco, estão posicionadas as imagens do Senhor do Bonfim, Nossa Senhora Aparecida e Santo Antônio. A imagem oficial da beata Irmã Dulce também estava no palco, mas coberta. A procissão contou com 600 padres, diáconos permanentes e bispos.
Às 14h, a festa começou com a encenação de uma peça que relatava a vida de Irmã Dulce e suas realizações, tendo a participação do padre Antonio Maria e mais de 600 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 15 anos, do Centro Educacional Santo Antônio (Cesa) - complexo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
A presidente da República, Dilma Rousseff, chegou ao local por volta das 17h, junto com o governador da Bahia, Jaques Wagner. Também participaram o ex-governador de São Paulo, José Serra, o ex-prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, o ex-governador César Borges, o vice-prefeito, Edvaldo Brito, e secretários, como o da Saúde, José Solla. Também presente, o prefeito João Henrique foi vaiado.
Ao final da apresentação, o padre Antonio Maria contou ter recebido, hoje, um e-mail do cantor Roberto Carlos que dizia: "Sinto-me muito unido a todos nessa festa especial. Quando você cantar essa música, estarei cantando também", disse, referindo-se à canção 'Nossa Senhora'. O relato provocou gritos de emoção na plateia. Ao som da canção 'Alecrim Dourado', os jovens e o religioso se retiraram para a entrada da procissão de franciscanos com a imagem de Santo Antônio, do qual a freira era devota.
Fonte: Terra

22ª Reunião do Fórum Gaúcho pela Melhoria das Bibliotecas Escolares


Fonte: Blog Biblioteconomia & Patrimônio

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Museu do Trem de São Leopoldo

Ciclo de Cine-Debate: A Espanha em Guerra


O Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, o PPG e o Departamento de História da UFRGS, com apoio da Associação de Amigos do APERS, realizam o Ciclo de Cine-debate A Espanha em Guerra: Guerra Civil, Revolução e Cotidiano do Medo. Nesta atividade serão vistos e debatidos filmes que ajudam a conhecer e refletir sobre o complexo processo histórico conhecido como Guerra Civil Espanhola, que abriu o obscuro e violento período de Ditadura Franquista na Espanha. A participação no Ciclo garatirá certificado de 20 horas mediante pagamento de taxa de R$5,00, que já inclui as pipocas! Segue em anexo a programação completa.

Fonte: Curso de História da ULBRA Canoas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

1ª Mostra de Pesquisa em História

A Mostra de Pesquisa de Canoas é um projeto do Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais, Curso de História e Centro Acadêmico de História do Unilasalle, realizado em parceria com a Unidade de Patrimônio, Arquivo Histórico e Museu da Secretaria Municipal de  Cultura de Canoas/RS.

Seus objetivos são:
- incentivar a utilização de fontes primárias documentais em pesquisas.
- divulgar produção intelectual recente.
- promover a interação entre a comunidade pesquisadora.
- divulgar acervos documentais e espaços que os guardam.
- promover a pesquisa sobre Canoas.

 Da participação
 -  Mostra está aberta a pesquisadores, acadêmicos de graduação e pós-graduação.
- A apresentação se dará a partir de artigo ou pôster, de acordo com os critérios explicitados no regulamento da Mostra.

 Inscrições: De 13 à 28 de maio no endereço eletrônico: mostradepesquisadecanoas@gmail.com

terça-feira, 17 de maio de 2011

CARTA ABERTA AO PRESIDDENTE DA ANPHU NACIONAL

Caros leitores deste blog, recebi um e-mail hoje onde o presidente Durval Muniz de Albuquerque Junior lamenta o fato de que o número de votos registrados até agora na Eleição da Nova Gestão 2011,  num universo de mais de três mil sócios, ultrapassa em pouco os quatrocentos votos.

Não sou filiado a ANPHU, até porque ainda sou graduando, mas segue uma crítica a instituição que faço num formato de carta aberta ao presidente Durval, para isto, eu uso este espaço para refletir não uma causa única e inexorável mas sim também busco uma sugestão para este problema a longo e médio prazo. 


Será de grande valia o envio de críticas, sugestões e opiniões sobre esta carta a seguir. Conto com a colaboração dos meus caros amigos.


CARTA ABERTA AO PRESIDDENTE DA ANPHU NACIONAL

Presidente Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Sou um formando em História por uma das maiores instituições privadas do Brasil, a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) desde 2004. Em sete anos, nunca vi a ANPHU visitar a minha instituição. Sei que todos que estão envolvidos na ANPHU são pessoas de alto gabarito e conceituação, porém sinto sinceramente que há um hiato entre o corpo de graduandos com a instituição que pode defender não só os nossos direitos de mercado de trabalho mas como incentivar as nossa produção intelectual. 
Presidente, esta desmobilização no meu ponto de vista é fruto de uma diminuta participação das mesmas pessoas interessadas. Por isso, sinto que urge uma oxigenação da própria ANPHU. 
Está na hora da ANPHU se tornar uma entidade com participação no cerne do conhecimento acadêmico: no caso, os cursos de graduação.
Reivindico a abertura de uma categoria que abranja os graduandos, mesmo com restrições, pois estes naturalmente serão os futuros historiadores do nosso país.
Sei do teu zelo e empenho no embate da regulamentação da nossa profissão, assim como muitos desbravadores  do campo da História.
Por fim, sugiro uma reflexão sobre estes 50 anos de atuação da nossa ANPHU. Uma reflexão sem mágoas, nem mazelas, mas com um olhar crítico voltado para a nossa situação de hoje com a percepção de um futuro próximo.
Grato pela atenção
Noé Gomes
Graduando em História ULBRA
Colaborador do GT Acervos da ANPHU-RS
Idealizador e Editor do Blog e Portal Falando de História

Quixote no Mundo da Educação e da Cultura

Paula Mastroberti*

Em 22 de abril, o jornal carioca Extra publicou matéria sobre um caso polêmico que envolveu um estudante de 11 anos, sua mãe e uma escola municipal do Rio de Janeiro em torno de uma obra minha, Heroísmo de Quixote (prêmio Jabuti na categoria juvenil em 2006). Segundo a reportagem, o livro fora indicado ao menino na sala de leitura da escola. Em casa, ele perguntou à mãe sobre expressões e situações ligadas à violência sexual, cujo significado não havia compreendido. A mãe, considerando a leitura imprópria, pediu que a obra fosse retirada da biblioteca; contudo, ainda segundo a matéria, “a direção só agiu quando o assunto parou na delegacia”, envolvendo a Secretaria Municipal de Educação e a Coordenadoria Regional da Educação, que retiraram não só esta, mas todas as minhas obras dos acervos das escolas municipais.
De minha parte, a maior preocupação concerne à quebra de confiança entre a criança e os adultos responsáveis pelo acesso ao conhecimento – que mundo é esse, imagino perguntar-se a criança, que não me querem explicar, mas antes fingir que não existe? Que mundo é esse que me coloca um livro na mão, para depois dizer que não devo lê-lo? Da parte dos pedagogos, percebe-se uma crítica à atitude da professora que admitiu não conhecer o conteúdo da obra e uma crítica à escola, que perdeu a oportunidade de discutir os temas polemizados em sala de aula. Em defesa da mãe, argumentam que ela tem o direito de decidir o que é bom e o que não é para o seu filho. Assino embaixo dessas arguições. Contudo, faltou tocar num ponto que merece a atenção não da autora aqui envolvida, mas da pesquisadora que está para concluir o doutorado em Letras, especializando-se justamente na produção artística-cultural direcionada ao público juvenil.
As atitudes reacionárias dos setores da educação em relação a indicações para aquisição escolar estão ficando recorrentes: lembro a discussão que culminou no pedido de retirada dos quadrinhos de Will Eisner das escolas públicas de São Paulo e do Paraná e o caso de Teresa que Esperava as Uvas, de Monique Revillion; ambos foram recusados pelo sistema educacional, apesar de indicados pelo PNBE. Até a obra de Lobato é acusada de oferecer perspectiva racista da personagem Tia Nastácia.
Tais eventos são sintomas de uma disparidade entre as noções éticas e estéticas da sociedade leiga e os programas da Educação e da Cultura, os maiores subsidiários na produção e na distribuição de literatura infantil e juvenil. Uma criança de 11 anos pode assistir ao Big Brother ou a um filme de conteúdo agressivo na TV; mas, na escola, a inserção de uma obra de conteúdo assemelhado adquire outras proporções. Na livraria ou em qualquer outro espaço de convívio sem as normas disciplinares, qualquer livro poderá ser lido furtivamente por um menino como o da reportagem (quantos de nós, leitores privilegiados em nossa infância, não líamos os livros dos pais às escondidas?).
O problema não é o livro – não quero me referir à minha obra, mas ao livro em geral –, e sim a relação entre adultos e crianças. E por crianças e adultos me refiro aos modos como a sociedade vê a criança e ao modo como a criança percebe criticamente o adulto. Um objeto cultural deveria estar acima de qualquer normatização ou imposição obrigatória; o livro deveria circular livremente, sendo facultativa a sua escolha pelo leitor.
Como autora, pesquisadora, artista e educadora, o que me revolta é a traição do leitor infantil/juvenil como usufrutuário da cultura. As falhas são evidentes em todo o sistema: por um lado, a elite acredita na seleção e imposição dos seus valores culturais como um benefício, esperando que o público engula passivamente o que lhe for oferecido como bom e do bem, sem levar em conta a diversidade cultural e ética; por outro, há lacunas na formação do sujeito social, fomentadoras do preconceito e da ignorância que impedem o reconhecimento do papel da arte na sociedade (que nada tem a ver com normas éticas, mas com uma emancipação por via do estético) e obnubilam o olhar às incoerências de um comportamento pretensamente moralizante. Por fim, desgosta-me observar que, mais uma vez, a literatura e o leitor sejam meras figuras retóricas num discurso que, na verdade, parece majoritariamente sintonizado com diretrizes burocráticas estabelecidas sobre aquilo que deve ser a cultura e a educação, sem reconhecer que todos, crianças e adultos, têm o direito de exercer sua voz como cidadãos participantes do cultural.
A arte deve ser encontrada no meio disso: não é baluarte, nem negação da cultura (ou da educação), mas a sua (re)invenção. Não é apaziguadora, não é consenso, não educa, não é mensageira – mas inquieta, debate sobre o humano e o mundo. Não encontra respostas. A melhor mediação entre o conhecimento e a criança é aquela realizada no interior de um espaço amoroso, onde educador e educando estabeleçam um acordo de aceitação mútua e do qual, afinal, ambos saiam aprendendo. Na fria burocracia que engessa o acesso à literatura, não são somente os jovens, em sua desistência de ler, os grandes perdedores; mas a sociedade como um todo.

* Escritora, artista plástica e doutoranda em Letras na PUCRS.

MASTROBERTI, Paula. Quixote no mundo da educação e da cultura. Zero Hora, 14 maio 2011, p. 7. Cultura. Disponível em: .

Extraído do Blog Biblioteconomia & Patrimônio.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Agenda de Eventos - Museu do Trem de São Leopoldo

O Museu do Trem de São Leopoldo promoverá eventos que integram a 3º Semana de Museus da cidade. Confira a  programação abaixo:
 8ª Roda da Memória
Dia: 26/05/2011 ás 14h30 min.
Tema: A Ferrovia no Rio Grande do Sul 
Depoimentos:
Paulo Carvalho (Rio Grande), escritor
Jair Maciel (Porto Alegre) - Sindicato dos Ferroviários

Abertura com a apresentação do ACERVO do Museu do Trem relacionado ao centenário da Revolução Farroupilha, por Gisele Bauermmann e Ana Paula Vargas (graduadas em História da UNISINOS e PUC-RS - estagiárias do Museu do Trrem)

9ª Roda da Memória

Dia: 26/05/2011 ás 19h.
Tema: A Ferrovia no Rio Grande do Sul 
Depoimentos:
Vilma Viana (Porto Alegre), escritor
Joel Garcia Dias (Porto Alegre) - Ex-ferroviário

Os encontros intitulados "Roda da Memória" no Museu do Trem de São Leopoldo, se caracterizam por momentos onde ferroviários e ex-ferroviários, pesquisadores e comunidade local, compartilham saberes e experiências vividas na Ferrovia do Rio Grande do Sul.
Os convidados relatam memórias e fatos vividos, que proporcionam aos ouvintes imaginar e desvelar partes da historia ferroviária e da cidade através da trajetória histórica do homem trabalhador. O encontro é marcado pela história oral e pela contribuição espontânea da comunidade ouvinte.

Importante:
O Museu do Trem de fica ao lado da Estação  São Leopoldo da TRENSURB, na rua Lindolfo Collor, nº 40. 
O evento é gratuito. Agendamentos de escolas, bem como outras informações,  poderão ser fornecidas  pelo e-mail muuseudotrem@saoleopoldo.rs.gov.br

"Colonos e Quilombolas: Memória fotográfica das colorias africanas de Porto Alegre."

O Curso de História da ULBRA recebe a pesquisadora e fotógrafa Senhora Irene Santos no dia 14/05/2011 na sala 239 do Prédio 14 com a exposição temática: "Colonos e Quilombolas: Memória fotográfica das colorias africanas de Porto Alegre."
O evento é gratuito e será emitido certificado para Atividades Complementares (4horas). 

Fonte: ULBRA Canoas

13 de maio de 1988 - O centenário de uma abolição questionada

O Centenário da Abolição. CPDoc JB

"Quando finalmente a Lei Áurea foi assinada em 1888, os 700 mil escravos existentes (5% da população) não passavam de um remanescente dos 2,5milhões em 1850 que constituíam a fantástica percentagem de 31% da população brasileira. Sob este aspecto, a libertação dos escravos não passou de uma medida residual, tendo ainda por cima a função de liberar os capitais nacionais para outras atividades que não as lavouras de café. Mas não se pode negar o formidável impacto simbólico que a libertação provocou na sociedade brasileira, com repercussões ainda não extintas. Por muito menos, a Queda da Bastilha se tornou a maior data da história francesa; no momento da queda, a bastilha já deixara de ser a prisão odiosa de outros tempos... Mas o efeito moral da queda funcionou como uma bomba explosiva no espírito nacional e acabou sendo considerado o acontecimento-símbolo da Revolução Francesa. Por isso alguns historiadores consideram o 13 de maio a maior data da História brasileira".Jornal do Brasil

Charge do Lan. Centenário da Abolição. Reprodução
O espetáculo dedicado ao centenário da Abolição da Escravidão no Brasil não preencheu feridas da repressão ainda abertas. "A comunidade negra não está festejando a Abolição porque não há o que festejar. A grande festa que seria ontem foi estragada pela polícia", disse Francisco Milani, diretor do espetáculo. O artista se referiu à manifestação pública duramente reprimida pela polícia à véspera, iniciativa que previa uma passeata de negros (para saber mais, clique aqui!). Mas as feridas eram historicamente maiores...


No ano do Centenário da Abolição, 60 milhões de negros, mulatos e pardos correspondiam a 44% da população do Brasil - último país do mundo a abolir a escravidão. E embora no país a realidade fosse diferente de outros em que rebeliões em guetos eram uma constante, um século depois da abolição da escravatura, com poucas e honrosas exceções, os negros e mulatos, que trafegavam por entre esses vestígios históricos da nossa cidadania, davam a impressão de que o Brasil caprichava mais em seu tratamento paisagístico do que no tratamento humano.


O que era preciso buscar aquela ocasião era uma oportunidade à reflexão. Não estava em jogo conquistar a generosidade do branco, mas sim resgatar a dignidade do negro em busca de um processo natural de igualdade.


Fonte: Blog Hoje na História - CPDOC Jornal do Brasil

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Visita Virtual a Campos de Concentração

Fonte/Imagem: Universidade de Carolina do Norte - EUA

O Blog História Digital está proporcionando visitas virtuais aos Campos de Auschwitz I e  Auschwitz II. Vale a pena ler o post de instrução antes da visitação. 

terça-feira, 10 de maio de 2011

117 anos de Martha Graham


Martha Graham (11 de maio de 1894 - 01 de abril de 1991) foi uma coreógrafo bailarina americana considerada um das pioneiras da dança moderna, cuja influência sobre a dança pode ser comparada à influência teve na música, Stravinsky, Picasso tinha nas artes visuais , ou de Frank Lloyd Wright na arquitetura 

Graham era um performer galvanização, uma coreógrafa de movimentos surpreendentes. Ela inventou uma nova linguagem de movimento, e é usado para revelar a paixão, a raiva eo êxtase comuns à experiência humana. Ela dançou e coreografou mais de 70 anos, e durante esse tempo foi a primeira dançarina sempre a tocar na Casa Branca, a primeira bailarina sempre a viajar para o estrangeiro como um embaixador cultural, ea primeira dançarina a receber o maior prêmio civil do EUA: a Medalha da Liberdade. Em sua vida, ela recebeu homenagens que vão desde a chave para a cidade de Paris para o Japão imperial de Ordem da Coroa Preciosa. Ela disse: "Passei toda a minha vida com a dança e ser um bailarino. É a vida que permite usá-lo de uma forma muito intensa. Às vezes não é agradável. Às vezes é terrível. Mas, apesar disso, é inevitável."

Dodle  do site Google em homenagem aos 117 anos de Martha Graham

Martha Graham recebe homenagem neste dia 11 de Maio,  do  site Google com um doodle, em referência ao 117º aniversário da coreógrafa. Hoje foi o aniversário da Martha Graham foi chamada pelo Google. Moniker da lendária bailarina Martha Graham história de vida.

Fonte: Blog Médias Imagens/
Alterações no texto: Noé Gomes

Confira mais:


Posse de Mandela na Presidência da África do Sul

Por Alice Melo

Diante de uma multidão de cinco mil pessoas, que aguardava sob um sol escaldante, Nelson Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, retirando do poder a minoria branca que durante quase meio século segregou e humilhou os negros com a política do apartheid.


Num palanque blindado e cercado por seguranças, o novo líder político do mais rico país do continente africano iniciou seu discurso após ser saudado por representantes das Igreja hindu, judaica e muçulmana, e de ter recebido benção do Nobel da Paz Desmond Tutu.



“A África do Sul ficou isolada até tão pouco tempo porque adotou a mais perniciosa das ideologias, o racismo. Hoje eu e o vice-presidente De Klerk estamos unidos para nunca mais deixar isso acontecer. Que haja justiça, trabalho, paz, água e terra para todo mundo. Vamos trabalhar juntos, fazer deste um grande país; Deus abençoe a África”, declarou Mandela.



Além da multidão de sul-africanos, que faziam uma grande festa em Pretória, capital do país, para saudar o novo governante, chefes de estado e políticos de todo o mundo estiveram presentes durante o almoço oficial da cerimônia de posse. O presidente cubano Fidel Castro era uma das personalidades que mais chamavam a atenção dos jornalistas, ao lado do líder palestino, Yasser Arafat. “Estava mesmo na hora de mudar”, declarou Fidel em entrevista, dizendo que dava total apoio a Mandela e que o considerava um amigo de Cuba.



Após ficar preso durante 27 anos por sua intensa militância contra o sistema segregacionista da África do Sul, Mandela foi solto como herói nacional (1990) e principal candidato à Presidência da República. No final de abril de 1994, quando finalmente os negros do país se livraram das amarras do preconceito e da opressão, e puderam ir às urnas, o futuro Nobel da Paz foi eleito líder supremo na nação, com maioria esmagadora dos votos. Falando sobre sua época no cárcere, Mandela declarou no dia da posse:



“Só a tolerância nos permitiu chegar até hoje. Por isso eu convido, vamos esquecer, integrar, perdoar. Vamos fazer o que ninguém mais fez no mundo".


Fonte: Blog Hoje na História - CPDOC Jornal do Brasil