domingo, 31 de dezembro de 2017
sábado, 30 de dezembro de 2017
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Origens do Neoliberalismo
Port Voltaire Schilling
Toda e qualquer doutrina deve ser entendida como resultado de uma oposição. Ela estrutura-se para combater algum princípio que lhe desagrada ao mesmo tempo em que procura oferecer-lhe uma alternativa. Com o neoliberalismo não foi diferente. Suas raízes teóricas mais remotas encontram-se na chamada escola austríaca - reconhecida por sua ortodoxia no campo do pensamento econômico - que centralizou-se em torno do catedrático da Faculdade de Economia de Viena, Leopold von Wiese,na segunda metade do século XIX e que ficou conhecido por seus trabalhos teóricos sobre a estabilidade da moeda, especialmente o publicado com o título de “O Valor Natural”(1889).
Mais recentemente o neoliberalismo surgiu pela primeira vez, em 1947, com o célebre encontro entre um grupo de intelectuais conservadores em Monte Pélier, na Suiça, onde formaram uma sociedade de ativistas para combater as políticas do Estado de Bem-estar social. Essas políticas tiveram inicio em 1942 com a publicação na Inglaterra do Relatório Benveridge. Segundo ele, depois de vencida a guerra, a política inglesa deveria-se inclinar doravante para uma programação de aberta distribuição de renda, baseada no tripé da Lei da Educação, a lei do Seguro Nacional e a Lei do Serviço Nacional de Saúde (associadas aos nomes de Butler, Beveridge e Bevan). A defesa desse programa tornou-se a bandeira com a qual o Partido Trabalhista inglês venceu as eleições de 1945 colocando em prática os princípios do Estado de Bem-estar Social.
Para Friedrich von Heyek esse programa levaria o país ao retrocesso. Escreveu então um livro inflamado que pode ser considerado como o Manifesto do Neoliberalismo - "O Caminho da Servidão"(1944).Nele expôs os princípios mais gerais da doutrina, assegurando que o crescente controle do estado levaria fatalmente à completa perda da liberdade, afirmando que os trabalhistas conduziriam a Grã-Bretanha pelo mesmo caminho dirigista que os nazistas haviam imposto à Alemanha. Isso serviu de mote à campanha de Churchill, pelo Partido Conservador ,que chegou ao ponto de dizer que os trabalhistas eram iguais aos nazistas.
A outra vertente do neoliberalismo surgiu nos Estados Unidos e concentrou-se na chamada escola de Chicago do prof. Milton Friedman. Combatia a política de New Deal do Presidente F.D.Roosevelt por ser intervencionista e pró-sindicatos. Friedman era contra qualquer regulamentação que inibisse as empresas e condenava até o salário-minimo na medida em que alterava artificialmente o valor da mão-de-obra pouco qualificada. Também opunha-se a qualquer piso salarial fixado pelas categorias sindicais pois segundo terminavam por adulterar os custos produtivos, gerando alta de preços e inflação.
Devido a longa era de prosperidade - quase 40 anos de crescimento - que impulsionou o mundo ocidental depois da segunda guerra, graças as diversas adoções das políticas keynesianas e sociais-democratas, os neoliberais recolheram-se para a sombra. Mas a partir da crise do petróleo de 1973, seguida pela onda inflacionaria que surpreendeu os estados de Bem-estar social, o neoliberalismo gradativamente voltou à cena. Denunciou a inflação como resultado do estado demagógico perdulário, chantageado ininterruptamente pelos sindicatos e pelas associações. Responsabilizaram os impostos elevados e os tributos excessivos, juntamente com a regulamentação das atividades econômicas, como os culpados pela queda da produção. O mal devia-se pois a essa aliança espúria entre o Estado de Bem-estar social e os sindicatos. A reforma que apregoavam devia passar pela substituição do Estado de Bem-estar social e pela repressão aos sindicatos. O estado deveria ser desmontado e gradativamente desativado, com a diminuição dos tributos e a privatização das empresas estatais, enquanto os sindicatos seriam esvaziados por uma retomada da política de desemprego, contraposta à política keynesiana do pleno emprego. Enfraquecendo a classe trabalhadora e diminuindo ou neutralizando a força dos sindicatos, haveria novas perspectivas de investimento, atraindo novamente os capitalistas de volta ao mercado.
O primeiro governo ocidental democrático a inspirar-se em tais princípios foi o da sra. Tatcher na Inglaterra, a partir de 1980. Enfrentou os sindicatos, fez aprovar leis que lhes limitassem a atividade, privatizou empresas estatais, afrouxou a carga tributária sobre os ricos e sobre as empresas e estabilizou a moeda. O Governo Conservador da sra. Tatcher serviu de modelo para todas as políticas que se seguiram posteriormente no mesmo roteiro.A hegemonia do neoliberalismo hoje é tamanha que países de tradições completamente diferentes, governandos por partidos os mais diversos possíveis, aplicam a mesma doutrina.
Fonte Terra Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/index_atualidade.htm
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Feitoria do Linho Cânhamo
Este vídeo faz parte do Projeto São Leopoldo - Fragmentos do Passado. Para conhecer o projeto na íntegra acesse http://slfragmentosdopassado.blogspot.com.br
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Indicação de Site
A Ditadura Civil Militar (1964-1985) é um tema de grande relevância e interesse de nós historiadores, colegas de outras ciências ligadas à área das Humanas e público em geral.
A Folha de São Paulo elaborou um site com muitos recursos audiovisuais, perfeito para professores. A plataforma apresenta o período com um texto rico e de fácil compreensão.
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Reprodução: Folha de SP |
O site é denominado Tudo Sobre a Ditadura Militar e é realmente uma plataforma muito interessante para todos os tipos de público. Partimos da premissa do que é bom tem que ser divulgado, por isso é que divulgamos este trabalho com maior prazer.
Acesse a Plataforma Tudo Sobre a História, clicando aqui
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Ideologias Contemporâneas Quem faz e quem deve fazer a Política
Por Voltaire Schilling
A liberdade conduzindo o povo
A liberdade
O que se segue é um quadro que procura classificar as ideologias que dominaram a imaginação e provocaram as paixões dos homens no século que passou, assinalando suas diferenças e determinando qual a preocupação delas no que tange a quem faz a política e quem a deveria fazer. Junto, identificados a elas, estão alguns nomes de ativistas, líderes e teóricos cujas obras e liderança tiveram papel significativo na difusão do pensamento que defendiam.
Fonte: Terra. Extraído de: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/ideologias.htm
A liberdade conduzindo o povo
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A liberdade conduzindo o povo
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O século XX foi dominado, em todo o seu transcorrer, pelas ideologias políticas. Aqueles que imaginavam que o vazio deixado pelo declínio da religião faria por diminuir ou desaparecer o fervor dos homens e das sociedades em torno das crenças viram-se surpreendidos pelos acontecimentos. Houve apenas uma troca de símbolos. Não se lutou mais tanto pela Igreja ou pelo rei, como se fizera nas épocas anteriores, mas por uma causa, uma grande idéia nacional, patriótica ou internacionalista, capaz de mobilizar milhões de homens e mulheres, nações inteiras, levando o mundo a travar duas guerras mundiais e várias revoluções sociais de enorme repercussão. Era das massas não iria mais refluir.
A liberdade
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A liberdade |
Fonte: Terra. Extraído de: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/ideologias.htm
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Indicação de Blog
O filosofo Michel Aires de Souza, disponibiliza uma série de textos muito interessantes. O Blog FIilosofonet traz muito conteúdo para ser lido e debatido e que de forma transversal nos enriquece sempre de novos saberes e perspectivas,
O blog pode ser acessado em: https://filosofonet.wordpress.com
Fica a dica!
domingo, 3 de dezembro de 2017
sábado, 2 de dezembro de 2017
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
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