A repressão vivida no Brasil no final da década de 60 e início da de 70 foi responsável pelo desaparecimento e morte de centenas de prisioneiros políticos. Amparados pela Lei de Segurança Nacional, autoridades civis e militares prenderam e torturaram jovens e militantes no período considerado pelos historiadores como o mais repressivo da história recente do país. Tito de Alencar, um frei dominicano, adepto do combate à repressão, foi preso e submetido às mais bárbaras sevícias destinadas aos que contrariavam o status-quo. Banido do país, encontrou a liberdade abraçando ao suicídio: foi a única maneira de livrar-se dos algozes que jamais deixaram de habitar seu universo interior.
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