terça-feira, 23 de julho de 2013

23 de julho de 1932: Santos Dumont voa para a eternidade

Por: Lucyanne Mano


“O nome de Santos Dumont é um desses que estão destinados a eternamente fulgir na memória da humanidade. É um desses que a veneração dos séculos consagrará para todo o sempre. Quando consideramos a obra de Santos Dumont, nós nos enchemos do mais alto e justo orgulho”. Jornal do Brasil.

Filho de Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos, Santos Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873, em Palmira, Minas Gerais. Teve uma infância típica de menino do interior, desfrutando de uma liberdade indispensável para formar seu temperamento e paixão pela aventura. Sempre encantado por objetos mecânicos, encontrou nas obras do escritor francês Júlio Verne o principal combustível de sua vida: o desejo de conquistar o ar. 


Em 1897, já emancipado, muda-se para Paris, contrata aeronautas profissionais e aprende sobre a arte de pilotar balões, construindo seus próprios modelos. A fama internacional vem em 1901, com a vitória no Prêmio Deutsch, por criar uma aeronave capaz de contornar a Torre Eiffel e voltar ao local de partida em no máximo 30 minutos.

A criação e o teste do 14-bis, considerado o primeiro objeto mais pesado que o ar a conseguir decolar e voar por seus próprios meios, ocorre em 1906 e o consagra como o Pai da Aviação.






O pesadelo de Santos Dumont


O início da Primeira Guerra Mundial transforma o sonho de Santos Dumont em pesadelo: os aeroplanos começam a serem usados como instrumentos de batalha. Nos anos seguintes, em depressão pelo destino de sua maior criação, o Pai da Aviação inicia uma série de apelos em favor do uso pacífico dos aviões. Em 1932, com a saúde debilitada e esgotado emocionalmente, retorna ao Brasil pela última vez e se instala no Hotel La Plage, no Guarujá. Assombrado por testemunhar o uso de aviões como instrumentos de guerra em seu próprio país de origem, na Revolução Constitucionalista, suicida-se e alça voos maiores que a existência.

Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil. Disponível em: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=30306

Um comentário:

  1. toda ferramenta pode-se usar tanto pro bem quanto pro mal, Santos D. não teve a mínima culpa
    meu site
    http://www.anedotas-games.tk/
    copie e cole

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