sábado, 30 de abril de 2022

O Valor da Arte, da Cultura e da História

 


Diante de tantas necessidades básicas, a cultura é tida como algo desnecessário. Num país em que o desemprego, a fome, a falta de saúde e tantos outros males que assolam o nosso povo, porque pensar na cultura?

A verdade é que a cultura nunca teve uma política pública de Estado. Sempre teve uma dotação orçamentária baixa ou paupérrima. 

Porque? Pelo fato de se entender que cultura é algo surpefluo é que não há gestão para a preservação de museus por exemplo! E isso foi agravado pelo Desgoverno Bolsonaro.

Lamentavelmente, o Bolsonarismo que destruiu a economia, a educação, também devastou a cultura, haja visto quem foi colocado como representante da área cultural como Regina Duarte, Mário Frias, Sergio Camargo na Fundação Palmares, prova cabal de que a cultura é desvalorizada neste país.

Por outro lado, o identitarismo e a arrogância de uma certa esquerda alimentou a ascenção deste tipo de pensamento! 

A Gestão da Cultura precisa ser vista a meu ver da seguinte maneira: como a gestão que beneficie ações que promovam o bem estar e a conscientização de seu povo.

Hoje o que falta na educação pública e no seu currículo é a implantação de cultura e das artes. 
Proponho não a venha Educação Artística, mas uma arte que incentive a criatividade e o saber. Porque não uma parceria com a História? 
Uma aula de história pode estar assentada numa letra de uma música que represente o sentimento de uma época determinada. Querem dois exemplos? 

Podemos usar a música "Pra não dizer que e falei de Flores" de Geraldo Vandré pra falar da Ditadura ou as Letras maravilhosas de Chico Buarque, canções como Mulheres de Atenas pode ser um recurso interessante para o debate do papel da mulher na História ou ser usada numa aula de sociologia sobre o Machismo Estrutural. 

Precisamos dar uma finalidade pratica para a cultura, e nós historiadores temos que se valer da necessidade de entendimento do momento Histórico que vivemos por exemplo, pra demonstrar que a História fala de coisas próximas a nós! 

A Escola tem que ser a ponte entre a formação cognitiva, os bens culturais (materiais ou imateriais) e a realidade de nossos estudantes.
Que tal pensarmos também na produção cultural como um ente na cadeia produtiva?

Muitos combatem o Carnaval, até o uso cínico contra a aglomeração promovida pelos festejos carnavalescos. Agora eu pergunto: 

Qual a diferença entre o Carnaval, o estádio de futebol e os templos religiosos e ou até mesmo as atividades comerciais que estão funcionando normalmente?

Se o Carnaval e o Futebol podem alienar o povo, não será que o problema é como os encaramos?

Por que não pensar num carnaval que promova a reflexão política como a 
Escola de samba paulista Rosas de Ouro que levou à Avenida a transformação de Bolsonaro em jacaré após vacinação

A arte e a cultura são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida, elas nos elevam a condição humana e nos retira da brutalidade de nossos tempos.

Ações culturais ajudam a diminuir a criminalidade, bem como fazem com que a escola seja um ambiente mais agradável.


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