A Primeira Constituição Brasileira, foi adotada com o processo de Independência do Brasil, por Dom Pedro I, a segunda Carta Constituição promulgada em 1891 nasceu a partir da Proclamação da República de 1889, findo o império, surgiu a necessidade de uma nova constituição. Detalhe: tanto a primeira como a segunda Constituição tinham como característica, o autoritarismo como a sexta de 1987 e a quarta de 1937.
Findo o período da Ditadura, surge a necessidade de uma nova carta e em 1988, eis que Ulysses Guimarães declara a promulgação da Constituição Cidadã.
Uma Constituição mais parlamentarista do que presidencialista e que trouxe uma série de avanços no que tange a liberdade, aos direitos do cidadão, a prerrogativa da inocência é um exemplo destes avanços.
Aos defensores da Repressão, principalmente os de apartamento, enganam-se quando dizem que o problema da política brasileira passa pela nossa Carta Constitucional. O problema não está nela, mas sim das leis saídas dela pela má interpretação ou mesmo desvio de sua originalidade. Mas, estes nunca leram o belíssimo capítulo V, que deve ser um dever cívico a leitura e o estudo deste artigo.
Ao longo destes 35 anos, quantos juraram respeitá-la e cumpri-la e que de fato a respeitaram? Até mesmo o golpista Jair Bolsonaro fez este juramento.
Quem defende a Ditadura, esquece que na Ditadura não se pode defender a liberdade. Ah, me esqueci, vivemos os tempos em que "patriotas" defendem somente a sua liberdade de "expressão"ou de violência e que "progressistas" são aqueles que apoiam quem, em 1988, votou contra a nossa atual Carta Constitucional, não é mesmo, companheiro?
Noé GomesEditor do Falando de História
São Leopoldo, 06 de outubro de 2023
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