terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A posse de Jânio Quadros em 1961

Texto: Noé Gomes

Jânio Quadros (1917-1992) foi sem dúvida uma das figuras mais controvertidas da História Política do Brasil, dono de um um estilo único onde destacava-se pelos óculos pretos, bigode e seus ternos apertados. Conta-se que Jânio costumava colocar em seus bolsos sanduíches de mortadela e que seus ombros eram repletos de caspas. Juntando a isso Jãnio Quadros entrou para a presidência como um moralizador e  acabou saindo de maneira inesperada em agosto de 1961, ou seja, sete meses após a sua posse. 

Os 50 anos em 5, preconizados por Juscelino  Kubitschek (JK) se foram anos de grandes avanços para o país, o peso destas mudanças econômicas refletiriam em um tumultuado momento, com a pressão de uma Guerra Fria (disputa de poder entre Socialistas representados pela Extinta União Soviética e bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos, cujo o temor é que ocorresse um novo conflito de proporções mundiais - a 3ª  Guerra Mundial, agora com uso de armamento nuclear   somada as dívidas externas e interna.

Imagem:: Reprodução Site Brasil Escola
Jânio venceu as eleições em outubro de 1960, tendo como símbolo a Vassoura e com um dos jingles eleitorais mais conhecidos, "Varre, varre   Vassourinha! Varre, varre a bandalheira!" Iniciou o seu governo com a proposta de modernizar o país e combater a corrupção, o seu curto governo foi recheado de polêmicas e Jânio se tornou mais um agente moralizador do que um administrador das mazelas do país de então.  



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