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Reprodução Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil |
"Titanic,
cidade flutuante
que se submerge.
O perigo estava
sob o mistério negro
da névoa:
o iceberg.
Netuno,
tomado de
féro ciúme,
abalroa
um colosso
contra
outro colosso".
Jornal do Brasil
Na madrugada fria de uma segunda-feira, o Titanic, maior e mais luxuoso transatlântico até então construído, naufragou nas águas geladas do Atlântico Norte, na sua viagem inaugural iniciada cinco dias antes, quando partira do Porto inglês de Southampton.
O drama dos 2.208 passageiros começou instantes antes da meia-noite, quando o navio colidiu com um gigantesco iceberg. Após receber o pedido de socorro expedido pelo imponente Titanic, o navio Carpanthia, único a chegar a tempo de prestar socorro às vítimas, resgatou pouco mais de 700 pessoas com vida. Os demais passageiros e tripulantes, ou morreram durante a tentativa de abandonar o navio, ou foram sugados juntamente com o mesmo, engolido pelo mar, após formar um ângulo de 90º com a superfície da água e partir-se ao meio.
Peritos em acidentes marítimos apontaram falha humana e responsabilizaram o capitão Smith pelo desastre. Ambicionando encurtar o trajeto e quebrar o recorde de tempo da travessia do Atlântico Norte, o comandante fez o barco navegar em velocidade acima da recomendada numa região repleta de icebergs. A chegada do navio em Nova York estava prevista para o dia seguinte ao da catástrofe. A tragédia ocupou as páginas dos jornais de todo o mundo. Circularam as mais fantasiosas versões dos acontecimentos, uma vez que a apuração dos fatos ficou restrita aos relatos dos sobreviventes. Somente a partir dos anos 80, após uma primeira equipe mergulhar até os destroços do Titanic, foi possível apurar detalhes técnicos do naufrágio.
As lições da sinistra experiência
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Reprodução Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil |
A partir desta tragédia, e para evitar a retração na indústria do transporte marítimo as normas de segurança foram reforçadas com a obrigatoriedade de os navios manterem os sistemas de comunicação funcionamento contínuo, e comportarem equipamentos de resgate suficientes para todos os passageiros e tripulantes.
Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil. Disponível em: http://jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=8049
Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil. Disponível em: http://jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=8049
A grandeza, a superioridade e o poder de criação do ser humano pareciam ser infalíveis. Só pareciam...
ResponderExcluirAlém de representar a capacidade humana, a construção do navio desafiava a força Divina. Porém, o que parecia ser improvável, ou até impossível, aconteceu, e talvez seja por essa frustração que o naufrágio do Titanic é tão marcante. Bela postagem companheiro.
Obrigado pelo comentário. Realmente o Titanic representou um marco para o Séc. XX e sua frustação uma lição a Sociedade Ocidental
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