quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

39 anos da ULBRA



Nesta terça-feira, 16 de agosto, são comemorados os 39 anos da Universidade Luterana do Brasil. No momento em que enfrenta dificuldades financeiras, a Instituição foca suas atividades na área do ensino e está em tratativas com o Governo Federal para aprovação do Plano de Reestruturação elaborado pela Reitoria.

A data foi celebrada com o ato Abrace a ULBRA, que teve forte adesão da comunidade acadêmica e da sociedade. Promovido pelo Movimento A ULBRA é Nossa, organizado por uma comissão de professores e funcionários, o evento recebeu o apoio da Associação dos Professores da ULBRA (ADULBRA), Associação dos Funcionários da ULBRA Canoas (ASSFULBRA),  Diretório Central de Estudantes, Sindicato dos Professores (SINPRO-RS), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado (SINTEP), bem como de representantes da CUT e do senador Paulo Renato Paim.
O Movimento Abrace a ULBRA deseja garantir uma solução para a Universidade, bem como a manutenção dos 6.500 empregos existentes no Complexo Educacional, que está distribuído em seis estados brasileiros.  Segundo os seus coordenadores, o movimento é uma resistência à possibildiade de leilão da instituição ou de transferência da sua gestão para o domínio da especulação financeira e da mercantilização do ensino.


Reitoria agradece

Representando a Reitoria, o professor Ricardo Willy Rieth agradeceu a manifestação em apoio à Universidade. Fez a leitura de mensagem do reitor Marcos Fernando Ziemer, que segue abaixo:

Mensagem do Reitor

Prezados colaboradores e professores da Universidade Luterana do Brasil

Caros amigos, autoridades, membros da nossa comunidade de Canoas e região

Hoje se comemoram os 39 anos da Universidade Luterana do Brasil. Queremos, inicialmente, agradecer a Deus por todas as bênçãos que tem propiciado a nossa instituição, em todos estes anos.

A ULBRA é, sem dúvida alguma, parte integrante da história de vida de milhares de pessoas que aqui já deixaram e deixam o seu quinhão de contribuição com seu trabalho.

Também, centenas de professores foram fundamentais na construção do nome da Universidade. E com seu incansável trabalho auxiliaram a ULBRA a ser hoje a sexta melhor universidade particular brasileira, segundo os critérios do MEC.

A ULBRA teve papel fundamental na vida de milhares de alunos egressos que aqui conquistaram seu diploma de curso superior, e hoje exercem a profissão dos seus sonhos. Pelo seu perfil confessional, a Instituição contribuiu e contribui na transformação de alunos em profissionais, mas com certeza, também, na sua formação como pessoas.

Temos, então, muito a agradecer a Deus, nesta data.

A todos vocês que aqui estão, e aos que participam deste movimento independente de apoio à ULBRA, que se repete hoje nas nossas unidades externas, o nosso agradecimento.

Vocês estão fazendo história. Vocês são atores, neste momento, da sua própria história e da história da ULBRA.

Esta mobilização, que surge da vontade dos professores e dos colaboradores, e tem o apoio da comunidade, é muito importante para demonstrar à sociedade o papel transformador da Universidade.

Agradecemos suas manifestações. Agradecemos por se comprometerem, ainda mais, com a nossa Universidade.

 Reitoria da ULBRA, como todos vocês sabem, trabalhou na montagem de uma proposta de Plano de Reestruturação da Universidade que está em avaliação pelo governo federal. O mesmo tem a responsabilidade de decidir por uma solução para o pagamento da dívida da instituição, que é o desafio a ser enfrentado.

Nós, da Reitoria, com a colaboração de muitos de vocês, fizemos uma proposta que temos certeza que pode ser o caminho para a solução. Foi um trabalho exaustivo e está em fase de conclusão. 

Nesta data, não podemos estar presentes a este ato, pois estamos nos dirigindo a Brasília. Lá, mais uma vez, estaremos em tratativas com o Governo Federal, pleiteando em favor da aprovação do Plano de Reestruturação de nossa Universidade.

Ao retornarmos, no final da semana, estaremos agendando um novo momento de integração com vocês, colaboradores e professores, no qual atualizaremos o andamento das tratativas junto ao Governo Federal.

Muito obrigado, mais uma vez, pelo apoio, amor e dedicação à Universidade, e parabéns a todos nós pelos 39 anos da ULBRA.

Marcos Fernando Ziemer
Reitor

Mensagem da ADULBRA

A Associação dos Professores da ULBRA divulgou seu manifesto em defesa da reestruturação ULBRA, bem como a manutenção dos 6.500 empregos. Leia aqui

Fonte: Site da ULBRA

terça-feira, 16 de agosto de 2011

16 de agosto de 1992 - País contraria movimento verde-amarelo do Governo Collor e veste-se de preto

Por Lucyanne Mano
Imagem: Divulgação Blog Hoje na História Jornal do Brasil
Pelo menos em dez capitais houve manifestações de rua contra o Governo Collor. Contrariando o apelo presidencial para que as pessoas vestissem as cores da Bandeira Nacional, milhares de manifestantes desfilaram em carro ou a pé, de preto ou de vermelho, em sinal de luto ou de indignação.



Em Brasília, mais de 50 mil pessoas, segundo organizadores, acompanharam uma carreata vestidas de vermelho e preto, com faixas e cartazes pedindo a renúncia de Collor. De acordo com o capitão Renato Fonseca, da PM, responsável pela segurança do evento, a carreata só se comparou ao badernaço de 1986 contra o Plano Cruzado II.





No Rio, a passeata do luto, que foi precedida por uma carreata nas ruas do Centro, Praça da Bandeira, São cristóvão e Aterro do Flamengo, saiu por volta de 10,30h do Leme, com mais de 10 mil pessoas, em direção ao Leblon, onde chegou no fim da tarde. Com a presença de artistas, intelectuais, crianças e idosos, o movimento na orla carioca se caracterizou por paródias, bom humor e palavras de ordem.

Em São Paulo, a Avenida Paulista, a principal da capital, ficou congestionada por manifestantes que usaram, além das roupas, guarda-chuvas e até sapatos pretos, pendurados nos carros.

A maioria da equipe ministerial não ficou em Brasília para engrossar o movimento verde-amarelo. Os ministrosque permaneceram na capital preferirram não sair de casa.

Apesar da extensão dos protestos, o então porta-voz da Presidência da República, Etevaldo Dias, garantiu que "as cores verde-amarelo predominaram nas manifestações" e que o presidente Collor estava satisfeito porque havia recebido muito apoio por telefone.

Oito dias depois, a Comissão Parlamentar de Inquérito do PC concluia, por meio de relatório, que o então Presidente tinha conhecimento das atividades ilegais de PC Farias e fora omisso no “seu dever funcional de zelar pela moralidade pública”. Considerando que Collor recebeu “vantagens econômicas indevidas”.

Em outubro, Collor foi afastado da Presidência, e em 29 de dezembro de 1992, renunciou ao mandato na tentativa de evitar ter seus direitos políticos cassados. A medida, no entanto, não funcionou. O documento da CPI deixou aberto o caminho para que a Procuradoria Geral da República processasse o presidente por corrupção passiva e que a Câmara dos Deputados instaurasse seu processo de impeachment que seria concluído em 16 de dezembro de 1993.

Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil  Disponível em: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=27790

Festival de Woodstock: uma maratona cultural pelo amor e pela paz

Por Lucyanne Mano
Imagem: Divulgação Blog Hoje na História Jornal do Brasil


Imagem: Divulgação Blog Hoje na História
Jornal do Brasil
O Festival de Woodstock foi o mais importante festival de rock and roll de sua época. Realizado em uma fazenda em Bethel, Nova Iorque, reuniu num final-de-semana mais de 400 mil pessoas, num espaço originalmente montado para receber 50 mil.

Marco do movimento da contracultura, naquela ocasião, promoveu grande polêmica, pelos propósitos levantados: os ideais paz e amor, defendendo o sexo livre e condenando a Guerra do Vietnã. Um protesto contra uma sociedade americana infestada pelo desejo de controle.

Foi o auge da era hippie.

A abertura do festival foi ao som de "High Flyin' Bird", pelas 12 cordas do violão de Richie Havens, que criou naquele palco "Freedom". Participaram, entre outros, Santana, Janis Joplin, The Who, Joe Cocker e Jimi Hendrix, finalizando com "Hey Joe".

Confira o resumo do Festival, pela cobertura do JB: Hippies encerram festival. e Continuação.

Em 1989, duas décadas após o Festival, uma segunda versão de Woodstock chegou a ser planejada por Joel Rosenman e John Roberts. Contudo, disputas por direitos autorais acabaram inviabilizando o evento. Somente em 1994, para comemorar 25 anos do superevento, 250 mil pessoas se reuniram no Woodstock 94, em Saugerties, a 135 km de Nova York. Pagaram 135 dólares para ouvir quarenta grupos de rock. A terceira edição ocorreu em 1999, registrando altos índices de violência. Foi última tentativa, fracassada, de reviver o mito de "paz e amor" do Woodstock original. Os ideais originais foram vencidos pelo vil metal.

Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil  Disponível em: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=27782 

domingo, 14 de agosto de 2011

Fundação Cultural Piratini lança programação especial sobre o cinquentenário da Campanha da Legalidade

Imagem: Divulgação Fundação Cultural Piratini
De 15 a 27 de agosto, a TVE e a FM Cultura comemoram o aniversário dos 50 anos da Legalidade exibindo programação especial que reconstitui e debate a época em que Leonel Brizola organizou uma resistência para garantir a posse do vice-presidente eleito, o gaúcho João Goulart.

Confira a programação abaixo: 
TVE
De 15 a 27/8 - Durante a semana que antecede a programação oficial, a TVE exibe programetes produzidos pela TV Assembleia sobre os 50 anos da Legalidade.
Quinta, 25/8, às 20h30min – O programa Memória TVE apresenta especiais produzidos pela emissora sobre a Legalidade. Reprise no domingo, 28/8, às 20h
Sexta, 26/8, às 20h - Entradas ao vivo no Jornal da TVE direto do Palácio Piratini, onde acontece a abertura das festividades dos 50 anos da Legalidade.
Sábado, 27/8, às 20h - Transmissão ao vivo do espetáculo de luz e som em frente ao Palácio Piratini.
Sexta, 26/8, às 22h - TVE Debates Especial - 50 anos da Legalidade
Coordenam a discussão os apresentadores Vitor Dalla Rosa e Patrícia Sallet (TV Assembleia). Para debater foram convidados: Lauro Hagemann, radialista, a “voz” da Legalidade, que ajudou a comandar a rádio Guaíba, requisitada pelo Governo do Estado para a formação da Rede da Legalidade, nos porões do Palácio Piratini, Ney Ortiz Borges, ex-deputado estadual, em 1961, vice-líder do PTB na Assembleia na época e também líder do Governo João Goulart na Câmara Federal, Juremir Machado da Silva, jornalista, escritor, autor do livro Vozes da Legalidade, colunista do Correio do Povo e professor da PUC, e Paulo Vizentini, professor de história da UFRGS e pesquisador.
FM Cultura
15 a 27/8 - Drops da Legalidade: programetes que reconstituem os fatos mais marcantes de 1961: a cultura, o esporte, a política e os movimentos sociais, destacando os principais acontecimentos daquele período que resultou na formação da rede da Legalidade para garantir a permanência constitucional de João Goulart na presidência do Brasil.
Sexta, 26/8, às 13h - Cultura na Mesa Especial – O programa será apresentado direto dos porões da Legalidade, no Palácio Piratini. O especial contará com entrevistas, gravadas e ao vivo, com personalidades da época salientando a importância do Movimento da Legalidade, seus personagens, o legado deixado por Leonel Brizola e as mudanças políticas no Brasil.
Sexta, 26/8, às 16h - Transmissão de debate com principais personagens da época: FM Cultura transmitirá o debate em parceria com emissoras filiadas à Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão, AGERT; pela Secom/RS.
Formação da Rede de Rádios da Legalidade: após o debate com personalidades que viveram a época, será realizada a transmissão exclusiva do discurso histórico de Leonel Brizola, com 36 minutos, proferido no dia 27 de agosto de 1961.

Fonte: Site da TVE-RS Disponível em: http://www.tve.com.br/?model=conteudo&menu=83&id=438