quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Educação: professores são vítimas ou protagonistas?


No site do Jornal Zero há um video de debate entre um advogado e uma professora sobre a questão do exercício do Magistério.Sou professor,tenho muito orgulho de minha profisssão, ao qual tenho que dizer que já presenciei situações e atitudes lastimaveis por parte de colegas de oficio, mas entendo que isso ocorre em todos os ramos profissionais, assim como na educação.
Mas o que mais me indigna é que outros profissionais emitam opiniões sobre a escola e sempre fazendo uma verdadeira receita do que o professsor deve ou não fazer. Claro, que a sociedade tem sua opinião sobre a escola, é obvio que as pessoas tem seus pontos de vista sobre o ambiente escolar. Até aí não nada de negativo!
O que lastimo é a forma como são feitos estes "debates".
Penso que todos tem o direito de expressar as suas convicções numa sociedade democrática, mas também é preciso um pouco de ética e respeito entre os profissionais. Assim como um historiador  não deve jamais dar pitacos sobre a jurisprudência num processo judicial, cujo os aquiovos realiza uma análise histórica, o mesmo se aplica a outros profissionais com relação a educação.
Ficou banalizado todos opinarem sobre educação. Em quase todos os jornais, revistss de grande circulação tem um jornalista, advogado e até administradores de empresas falando de educação.
O que eu sinto, quando leio ou escuto a opinião dessas pesssoas é que eles falam das coisas de uma maneira muito distante da realidade escolar.
Me parece um pouco estranho que um advogado fale de educação,como foi o caso do  advogado Cleber Benvegnú, a sua fala em seu artigo publicado no mesmo jornal. Tem pontos que são corretos, mas dizer que os profissionais da educação  não fazem "auto-crítica" é no mínimo preoconceituoso. Preconceituoso, por colocar sempre aos professores, o emblema do fracasso educacional.
Um outro ponto a ser rebatido: a desmotivação dos docentes muitas vezes se dá não só pela questão salarial, mas por uma falta de uma séire de políticas educacionais tais como opotunidade de poder ampliar a formação com p-os-graduações e mestrados. Aceditem que no Estado do RS, o Governo não valoriza quem ten Mestrado? Isso sem falar da excessiva dose de direitos dados a crianças e jovens através do ECA.
O que é menos lastimavel é que neste debate há uma professora, mas pergunto poderiamos (nós professores) falar da atuação dos advogados?
Calro que é verdadeiro o fato de muoits profissionais se acomodarem e só realizar verdadeiros quixumes, mas o que alerto ´é para uma invasão de opiniões externas, que não conseguem visualizar o micro-contexto da escola. Se esta tem que visualizar além de seus muros, é também verdadeito que haja um olhar mais detalhado da sociedade com  relação à escola e não só um aluvião de opiniões e críticas sem o devido convivio que possibilite uma análise mais detalhada da questão.

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