Os Estados Unidos lançaram outra bomba atômica contra o Japão, desta vez sobre a cidade de Nagasaki. O poder de destruição do cogumelo atômico já tinha sido apresentado ao mundo três dias antes, quando a cidade de Hiroshima foi literalmente riscada do mapa.
Agora era a vez de Nagasaki experimentar o fulminante efeito de um bombardeio nuclear. O segundo ataque contra o Japão teve por finalidade aniquilar a cidade, estrategicamente reconhecida como a principal base militar nipônica. Diante da impotência em resistir às investidas americanas, restou ao Japão contabilizar seus milhares de mortos, feridos e desaparecidos. A atrocidade foi criticada pela opinião pública e tida como uma ação desnecessária contra a população civil japonesa. O governo americano defendeu-se, alegando tratar-se da forma mais rápida de encerrar a Segunda Guerra. De fato, em poucos dias o Japão assinaria a capitulação, aceitando a derrota e as condições de paz impostas pelos aliados. Mas as seqüelas dos ataques se manteriam por gerações, registradas em milhares de novas mortes por contaminação radioativa.
Além do interesse militar, a escolha de Hiroshima e Nagasaki teve um sentido político-econômico. Detentoras de grandes parques industriais, seriam uma ameaça aos planos americanos de liderar e financiar a reconstrução do mundo.
EUA decidem o futuro do mundo
Pela forma como transcorriam os acontecimentos da Segunda Guerra no início de agosto de 1945, a vitória americana no Pacífico estava assegurada. Era apenas uma questão tempo até a rendição japonesa. Por ordem do Presidente Harry Truman, o fim do conflito foi precipitado. Os dois bombardeios atômicos no Japão, num intervalo de pouco mais de 72h, mostraram ao mundo o efeito devastador de uma guerra atômica. E comprovaram a todas as nações o grau de ousadia a que estava disposta a potência americana na disputa pela hegemonia mundial.
Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil. Disponível em: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=9596
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