sábado, 7 de maio de 2022

Dia do Oftalmologista e a História da Oftalmologia

Segundo o  Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, anteriormente denominado Núcleo de Computação Eletrônica, instituto especializado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): “A Oftalmologia é a especialidade médica à qual cabem o estudo, o diagnóstico e o tratamento das doenças e lesões do olho e seus órgãos anexos. O oftalmologista se dedica não só aos aspectos patológicos da visão, mas também à análise de sua fisiologia”.

A oftalmologia foi um dos primeiros ramos da medicina a ser tratado como especialidade independente. Os antigos egípcios já estudavam o órgão da visão, mas a oftalmologia clínica começou realmente com os gregos. Hipócrates e seus alunos estudaram minuciosamente as doenças oculares. Datam dessa época as primeiras descrições anatômicas do olho. A oftalmologia romana foi herdeira direta da medicina grega e, particularmente, da escola de Alexandria. Os árabes deram sua contribuição para a oftalmologia através da obra Dez tratados sobre o olho.


Já Na Idade Média, a oftalmologia era praticada principalmente de forma itinerante, por indivíduos com conhecimentos rudimentares sobre o assunto. No século XVII, os progressos na área se aceleraram. Kepler, Descartes e Christoph Scheiner descobriram as características da refração ocular, em especial a acomodação e a inversão da imagem retiniana. No século XVIII, descobriu-se que o cristalino era a sede da catarata. Outros progressos cirúrgicos realizaram-se no mesmo século: o primeiro cateterismo das vias lacrimais foi feito em 1714 por Dominique Anel, e em 1737 John Taylor praticou a primeira intervenção cirúrgica para corrigir o estrabismo. As primeiras descrições de deficiências visuais incluíam o glaucoma (1750), a cegueira noturna (1767), a cegueira para as cores (1794) e o astigmatismo (1801).


A primeira metade do século XX foi marcada por inovações no campo cirúrgico, como a criada por Jules Gonin para corrigir o descolamento de retina. Allvar Gullstrand e Alfred Vogt  inventaram uma lâmpada que permite observações microscópicas do segmento anterior do olho (córnea, íris e outros componentes). Após a segunda guerra mundial, os progressos se aceleraram. Novos métodos de exame, como o eletrorretinograma, a ecografia, a gonioscopia e a tonografia eletrônica, forneceram diagnósticos mais seguros. Os avanços se deram principalmente no campo da prevenção de doenças oculares por meio da realização de exames regulares e do tratamento precoce de deficiências visuais congênitas. Criaram-se também os bancos de olhos, que facilitaram a obtenção de córneas para transplantes.


No final do século XX, surgiram as técnicas microcirúrgicas que obtiveram resultados satisfatórios em intervenções antes complexas, como a queratoplastia (cirurgia plástica da córnea) e a goniotomia, operação que possibilita a correção do glaucoma em grande número de casos. Entre os progressos mais notáveis da moderna oftalmologia estão também os métodos de colocação de lentes acrílicas na córnea e as cirurgias corretivas que utilizam ecografia e raios laser.


O primeiro curso formal de oftalmologia foi ministrado na Universidade de Göttingen, em 1803, dois anos antes de ser aberta a primeira clínica de olhos, com ênfase no ensino. A invenção do oftalmoscópio (1851), aparelho que serve para observar o interior do olho, atribuída a Hermann Von Helmholtz, permitiu relacionar deficiências visuais a estados patológicos internos. Os avanços ópticos obtidos pelo médico holandês Frans Cornelis Donders, em 1864, permitiram criar o moderno sistema de prescrição e adaptação de óculos para deficiências visuais específicas.

E assim a oftalmologia vem avançando e ajudando a enxergarmos melhor o mundo. Eu que uso óculos desde os meus 9 anos, agradeço a estes profissionais que me ajudam para o meu trabalho e para a minha qualidade de vida.

A história do Dia do Oftalmologista no Brasil, começou com a fundação da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, em 7 de Maio de 1930. Em 1968, a data foi oficializada no estado de São Paulo pelo deputado e oftalmologista Antônio Salim Curiati.


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Encontrei na Pesquisa deste vídeo, o site do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, antigo Núcleo de Computação Eletrônica, instituto especializado da Universidade Federal do Rio de Janeiro  que realiza um trabalho fantástico na inclusão de pessoas portadoras de deficiência visual, vamos valorizar os nossos cientistas! 


Link Relacionado: http://intervox.nce.ufrj.br/~amac/oftalmologia#:~:text=O%20primeiro%20curso%20formal%20de,olhos%2C%20com%20%C3%AAnfase%20no%20ensino.

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